Por toda a Europa, o low-cost beneficia de uma imagem positiva. Segundo o Observador Cetelem, 69 por cento dos consumidores europeus associam o conceito low-cost a produtos sem superficialidade, que respondem a necessidades fundamentais.
Dos inquiridos, 60 por cento não hesitam em revelar que esta é uma opção de compra que corresponde a aquisição de produtos com um custo mais reduzido, o qual é revelador do nível de serviços prestados. Para a maioria dos consumidores (65%), trata-se de uma escolha astuta e de um comportamento de consumo inteligente para fazer poupanças.
O estudo conclui que, acima de tudo, o produto low-cost não é um subproduto, desprovido de tecnicidade e modernismo, proveniente de uma improvável zona de produção, onde as exigências de qualidade não existem.
Paralelamente, o consumo low-cost não está, no espírito dos consumidores, reservado às categorias sociais menos favorecidas. Trata-se antes de uma escolha deliberada e não de uma renúncia feita sob constrangimentos financeiros.
Esta imagem positiva é partilhada por todos os países, independentemente do nível de rendimentos dos consumidores. Apenas os franceses e os britânicos mostram estar mais divididos e preocupados com a qualidade dos produtos low-cost, a qual consideram ser resultado dos custos reduzidos. Não obstante, os franceses e os britânicos não negam outras vantagens ligadas ao low-cost. É, aliás, na França e no Reino Unido que menos se associa o consumo low-cost às categorias de rendimentos inferiores.