86 por cento dos portugueses gostam de experimentar produtos novos e 73 por cento estão dispostos a pagar mais por um produto novo que os satisfaça.
Os resultados são do estudo "Produto do Ano 2010", realizado pela Elogia Ipsofacto, no âmbito da eleição do Produto do Ano, junto de um painel de lares com mais de 2.000 indivíduos. Segundo as conclusões do inquérito, uma boa relação qualidade-preço é o factor mais importante na hora de comprar um produto novo. Este aspecto foi referido por 89 por cento dos respondentes, seguindo-se outros "drivers" da compra como a melhoria da saúde (51%), o facto de serem produtos mais naturais (43%), o sabor e o gosto (23%), as novas tecnologias (21%), o ganho de tempo (20%), a portabilidade (10%) e a diversão (7%).
As mulheres encontram-se ligeiramente mais abertas às novidades dos que os homens e são também elas que mais valorizam a relação qualidade-preço e o tempo. Já os homens têm maiores índices do que as mulheres na saúde, tecnologias e diversão. Quanto a produtos naturais, sabor e gosto, novas tecnologias e diversão, estas são classes que assumem valores mais elevados na camada mais jovem da população (18-24 anos), enquanto os seniores (55-64 anos) preocupam-se mais com a saúde e a portabilidade.
De todos os inquiridos, 78 por cento recomendaram algum produto novo nos últimos seis meses. As principais razões apontadas são a qualidade/eficiência/avanço tecnológico, referida por 68 por cento, e a relação custo/benefício, mencionada por 58 por cento.