A Jerónimo Martins desistiu da Ucrânia para entrar no retalho alimentar, mas definiu que, dentro de dois anos, terá novo alvo de investimento identificado, noticia o Diário Económico

"Neste momento há um grupo de trabalho que está a estudar as possibilidades para um nova frente geográfica", avançou Alexandre Soares dos Santos, “chairman” da Jerónimo Martins. "Nos próximos dois anos vamos abrir uma nova frente, mas não sei dizer ainda onde vai ser", continuou.

Mais do que desistir da entrada na Ucrânia, a retalhista portuguesa vai adiá-la. "A Ucrânia é a expansão natural da Polónia, portanto é um mercado que vai acontecer”, afirmou.

A Jerónimo Martins tinha tudo preparado para entrar na Ucrânia e posteriormente na Rússia mas, segundo o Diário Económico, em Março do ano passado, a desactivou a equipa de cinco pessoas que estava lá a trabalhar. Alexandre Soares dos Santos explicou que "a Ucrânia tem um grave problema que é não respeitar a lei do próprio país. A decisão não teve nada a ver com as condições do mercado de retalho, mas com questões políticas".