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Jerónimo Martins regista lucro recorde de 200,3 milhões de euros
2010-03-03

O Grupo Jerónimo Martins fechou a suas contas de 2009 com lucros recorde de 200,3 milhões de euros, mais 22,8 por cento do que em 2008, segundo os resultados anunciados esta manhã, dia 3 de Março.

As vendas globais cresceram a um ritmo de 6,1 por cento, ascendendo a 7,3 mil milhões de euros. O cash flow operacional (EBITDA) cifrou-se em 528,0 milhões de euros, o que representa um crescimento de 11,6 por cento em relação ao ano anterior. A margem EBITDA evoluiu positivamente, de 6,9 para 7,2 por cento. Para Alexandre Soares dos Santos, Presidente do Conselho de Administração da Jerónimo Martins, “os excelentes resultados alcançados, na difícil conjuntura de 2009, confirmam as fortes posições competitivas dos nossos modelos de negócio e a capacidade de inovação na resposta eficaz à envolvente macroeconómica e aos novos hábitos dos consumidores”. Perante a solidez dos resultados alcançados, o Conselho de Administração irá propor a distribuição de um dividendo bruto de 0,143 euros por acção, um crescimento de 30 por cento em relação ao ano anterior.

O negócio de retalho em Portugal representou 34,2 por cento das vendas do grupo o ano passado. O Pingo Doce registou um crescimento “like-for-like” (LFL) de 2,7 por cento, um resultado que a Jerónimo Martins caracteriza de excelente considerando a deflação de cerca de 5,4 por cento no cabaz médio. As vendas totais aumentaram 12,8 por cento e atingiram os 2.193,6 milhões de euros. Esta insígnia reforçou a sua capacidade competitiva, fruto do aumento de escala no “sourcing”, da gestão equilibrada da situação deflacionária que se viveu nos mercados de matérias-primas e das eficiências obtidas ao longo da cadeia de valor. O EBITDA do negócio de retalho em Portugal atingiu 175,7 milhões de euros, crescendo13,7 por cento, com a respectiva margem a subir para sete por cento das vendas.

O Recheio, por seu turno, implementou várias acções comerciais para fortalecer a competitividade dos seus clientes. Não obstante a contracção observada nos mercados HoReCa e tradicional, esta insígnia cresceu em ambos os segmentos. O crescimento de 5,2 por cento das vendas totais, mesmo com uma deflação de cerca de três por cento no cabaz médio, resulta da evolução das vendas LFL (+1,7%) e reflecte também a contribuição de uma loja adquirida em Novembro de 2008.

Na Madeira registou-se uma evolução de dois dígitos dos volumes vendidos e um aumento de 1,1 por cento das vendas LFL, como resultado do reposicionamento de preço iniciado em 2008, com crescimento positivo na quota de mercado. Esta evolução positiva das vendas permitiu alguns benefícios na diluição dos custos, contribuindo para a subida da margem EBITDA de 3,6 para 4,8 por cento.

Na Polónia, a Biedronka voltou a disparar, com o seu volume de negócios a atingir os 16.066,7 milhões de zlotys, crescendo 29,8 por cento em moeda local e 5,8 por cento em euros. Esta evolução assenta no aumento de 8,3 por cento das vendas LFL, no sucesso da integração da cadeia Plus e na abertura de 163 novas lojas. A companhia registou um assinalável crescimento do EBITDA de 37,4 por cento em moeda local, com a respectiva margem a atingir 7,3 por cento das vendas contra 6,9 por cento no ano transacto.

O investimento total da Jerónimo Martins em 2009 foi de 312 milhões de euros, tendo-se mantido como principal prioridade a expansão na Polónia, que absorveu 58,4 por cento deste valor, onde se inauguraram 163 lojas. A cadeia Pingo Doce, para além do plano de abertura de lojas, com a inauguração de 10 novos pontos de venda, concentrou os seus esforços na remodelação de 22 lojas.

Para este ano, o grupo mantém uma expectativa positiva no que respeita à evolução de vendas e resultados. Para Alexandre Soares dos Santos, “o grupo considera-se preparado para enfrentar os desafios que se perfilam, mantendo intacto o seu potencial de crescimento, bem como a capacidade de fortalecer as suas posições competitivas e satisfazer as necessidades dos consumidores”.

A Biedronka manter-se-á o principal motor de crescimento, quer através da expansão do parque de lojas, quer através do crescimento sólido das vendas LFL. A Polónia vai receber 70 por cento do investimento da Jerónimo Martins em 2010, estimado em 400 a 450 milhões de euros

Relativamente a Portugal, o grupo antecipa crescimentos das vendas e dos resultados.

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L.Branca/PAE

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