O Grupo SEB viu os seus lucros líquidos baixarem 3,8 por cento em 2009, comparativamente com os resultados do ano anterior, para os 146 milhões de euros, segundo os resultados publicados esta semana.

O volume de negócios baixou 1,7 por cento, para os 3.176 milhões de euros, mas a margem operacional aumentou quatro por cento, representando11,2 por cento das vendas.

O grupo conseguiu compensar os efeitos desfavoráveis da desvalorização de várias moedas face ao euro com um efeito mix-preço muito positivo e através de fortes investimentos em marketing. Os resultados anunciados revelam, acima de tudo, que o Grupo SEB conseguiu reduzir drasticamente a sua dívida, de 649 milhões de euros no final de 2008 para 243 milhões em 2009. Esta redução de mais de 400 milhões de euros é fruto de uma diminuição generalizada dos custos, iniciada no final de 2008.

O quarto trimestre, onde se conseguiu um crescimento orgânico de 6,7 por cento, contribuiu largamente para a progressão das vendas anuais a valores constantes. A actuvidade do Grupo SEB foi geralmente boa na Europa Ocidental, não obstante as situações contrastantes segundo os países.

Para este ano, o Grupo SEB não tem ainda grandes previsões, dado que, como nota Thierry de la Tour d’Artaise, presidente e director geral, a situação é ainda muito incerta, antecipando, mesmo assim, uma conjuntura menos desfavorável que a de 2009. Certas são, contudo, a continuidade da aposta na redução dos custos e a manutenção do investimento em desenvolvimento de novos produtos.