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Aumento da fraude online ameaça a confiança nas redes sociais
2010-02-08

Mais de 4.500 pessoas em todo o mundo expressaram a sua preocupação acerca da segurança dos dados pessoais na Internet e o desejo de uma maior protecção da sua identidade, segundo o estudo da RSA, a divisão de segurança da EMC.

Os utilizadores de redes sociais estão menos dispostos a partilhar e interagir devido a preocupações de segurança. Os sites de redes sociais tornaram-se um foco para os criminosos online, graças ao seu alcance mundial e às centenas de milhões de utilizadores activos, com os mais variados estilos de vida. O que faz com que estas comunidades online sejam óptimos alvos de exploração pelos ciber criminosos empenhados em roubar informações pessoais através de ataques de phishing e outros meios. O Breach Security Labs estimou que cerca de 20 por cento dos ataques online são dirigidos a sites de redes sociais. Como reflexo desta tendência, 71 por cento dos entrevistados estão preocupados com a segurança da sua informação pessoal em sites de redes sociais e estão mais apreensivos em compartilhar informações e interagir com os outros. Além disso, quase metade dos inquiridos (48 %) considerou que esses sites devem usar algo mais para além de um nome de utilizador ou palavra-chave para se ter acesso e a grande maioria (94%) estava disposto a usá-lo.

“Os ciber criminosos infectam milhares de computadores em todo o mundo o que representa uma grande ameaça às informações pessoais. Os seus métodos evoluem muito rapidamente, tornando-se difícil para muitas pessoas identificá-los e saber como reagir”, afirma Chris Young, vice-presidente sénior de produtos da RSA. “Para completar este dilema, as tácticas de engenharia social dos ciber criminosos são cada vez mais utilizadas para explorar o interesse humano previsível por eventos imprevisíveis. Contudo, se a natureza humana permanece imutável, o mesmo não acontece em relação ao que é possível fazer para proteger melhor os utilizadores de Internet.”

No estudo de RSA de 2007, apenas cinco por cento dos inquiridos referiram que tinham sido vítimas de ataques de phishing. Apenas dois anos depois, esse número aumentou seis vezes, para 29 por cento. Este resultado pode ser atribuído às mais avançadas tácticas utilizadas pelos ciber criminosos, incluindo avançados e eficazes vectores de ataque malware. De 2008 para 2009, a RSA Anti-Fraud Command Center detectou um aumento de 17 por cento no volume de ataques individuais de phishing contra milhões de computadores. Ao longo de 2009, a RSA detectou mais de 150 mil ataques de phishing com uma taxa de crescimento significativa de Agosto a Outubro.

A preocupação com os ataques de phishing variou significativamente por região global. Este resultado pode ser atribuído ao crescimento de ataques online em determinadas partes do mundo onde a banca online tem crescido.

Nove em cada dez entrevistados da pesquisa realizam transacções bancárias online regularmente (92%) e número quase idêntico (90%) espera que seus bancos monitorizem, detectem e confirmem actividades suspeitas, tais como transferências atípicas de dinheiro. A preocupação de 86 por cento dos entrevistados é com a segurança das suas informações pessoais nestes ambientes financeiros. Quase o mesmo número (80%) busca formas mais eficientes de autenticação e praticamente todos (98%) estão dispostos a empregá-las. Em outros canais bancários, mais de dois terços dos entrevistados sentem-se seguros a utilizar telefones fixos (68%) e caixas automáticas (67%) para executar transacções financeiras, mas apenas metade (49%) se sente seguro com a utilização de telemóveis.

Os ciber criminosos movem-se com velocidade em todas as frentes e, com isso, os utilizadores de Internet têm mais dificuldade em manterem-se vigilantes e bem informados sobre as ameaças online mais novas. Mais de três entre cada quatro entrevistados conhecem as ameaças online mais difundidas, como vírus (88%), troyans (81%) e phishing (76%). Em comparação, aproximadamente um em cada quatro inquiridos tem conhecimento de keylogging (26%) e vishing (26%) e apenas 14 por cento está ciente da existência de botnets.

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L.Branca/PAE

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