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80% dos retalhistas consideram não haver espaço para mais centros comerciais
2010-01-22

A saturação do mercado português de centros comerciais é cada vez mais reconhecida pelos retalhistas e já 79 por cento consideram não haver mais espaço para abertura de novos centros comerciais em Portugal, segundo a mais recente edição do “Inquérito aos Retalhistas” da consultora imobiliária Cushman & Wakefield.

Na sua quarta edição, o inquérito, que mais do que duplicou a sua amostra e recolheu a opinião de 80 insígnias, viu reforçado o sentimento já expressado na anterior edição, quando 63 por cento dos lojistas consideravam não haver espaço para mais centros comerciais e apurou que são cada vez mais as insígnias que preferem apostar no comércio de rua.

A percepção da saturação do mercado dos centros comerciais também transparece na menção dos factores que mais afectam o sector do comércio. O "crescimento da oferta de espaços comerciais" foi o factor que mais preocupou os retalhistas, seguido do “endividamento das famílias” que, na anterior edição do inquérito, era o principal foco de preocupação. Outras menções importantes vão ainda para o “desemprego”, ausente dos últimos inquéritos, e para a “quebra na confiança do consumidor”.

Contudo, apesar deste cenário, a maioria dos retalhistas afirma que pretende aumentar a sua cadeia de lojas. Uma das estratégias será a aposta nos mercados internacionais, com a Angola a sobressair no inquérito deste ano, reunindo quatro por cento das respostas. A menção a Angola ganha ainda mais relevância pelo facto de não fazer parte do conjunto de mercados sugeridos pela consultora.

Outra das estratégias para crescer é a aposta no comércio de rua que, segundo a Cushman & Wakefield, “é visto como uma nova oportunidade de expansão e alternativa aos centros comerciais”.

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L.Branca/PAE

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