O comércio electrónico é gerador de 12 por cento das receitas das empresas europeias, segundo a mais recente análise do Eurostat sobre as TIC nas organizações, relativa a 2008.

Os dados mostram que Portugal surge absolutamente dentro da média. As maiores taxas foram observadas na Irlanda, as transacções electrónicas representam 26 por cento do volume de negócios, e na Finlândia e na Suécia, ambas com 18 por cento. Do lado oposto, surgem o Chipre e a Bulgária, onde o comércio electrónico não excede um por cento das receitas.

Relativamente ao destino geográfico das transacções electrónicas, o Eurostat mostra que 73 por cento são feitas dentro do país de origem, 19 por cento com outros Estados-membros e apenas oito por cento com países fora da União Europeia. Em Portugal, 74 por cento do comércio electrónico é feito dentro do próprio país, 22 por cento com outros Estados-membros e quatro por cento com países fora da UE.

Para além do peso das transacções electrónicas nas receitas das empresas europeias, o Eurostat analisou também o acesso à Internet e as ligações de banda larga, mostrando que Portugal se mantém na média europeia também no que diz respeito a estes indicadores. m Janeiro de 2009, 93 por cento das empresas em Portugal contavam com acesso à Internet, enquanto 82 por cento dispunham de ligação em banda larga, exactamente os mesmos valores apurados para a média da União Europeia a 27. A pergentagem mais elevada de empresas com ligação à Internet foi registada na Finlândia (100%), Dinamarca, Áustria e Eslováquia (98%) e Alemanha (97%). Abaixo dos 90 por cento, apenas seis Estados-membros, a Roménia (72%), a Bulgária (83%), a Letónia e a Hungria (87%), Chipre (88%) e a Grécia (88%).