De acordo com um inquérito realizado pela equipa do Internet Explorer 8 da Microsoft no portal MSN.pt, a maioria dos consumidores portugueses (51%) pretendem comprar os seus presentes de Natal online durante o mês de Dezembro, apesar do receio das ameaças que acompanham as transacções na Web

Esta percentagem contrasta em relação ao resto da Europa, onde apenas uma média de 42 por cento dos consumidores pretendem comprar online. Estes resultados decorrem de um inquérito realizado em 11 países europeus, reflectindo o comportamento de pouco mais de quatro mil pessoas em relação às compras online.

Este estudo revela que Portugal é um dos países do pacto europeu que lidera em matéria de compras online e, com o resto da Europa retida nas ruas densamente povoadas, está entre as raras populações que colhem os frutos de comprar online. Segundo a Microsoft, isto significa não só a possibilidade de fazer “as melhores compras” no conforto do lar, como também permite evitar a confusão do trânsito e nas lojas. Outros países da Europa com hábitos de compra semelhantes estão o Reino Unido, a Irlanda, a Suécia ou a Grécia.

O inquérito indica ainda que Portugal é um dos países da Europa com mais consumidores preocupados relativamente ao nível de segurança das suas transacções na Internet. 73 por cento das pessoas preocupam-se com a segurança que lhes é oferecida nas transacções online e 93 por cento dos consumidores demonstram preocupação relativamente à sua privacidade.

Embora em Portugal os consumidores consigam ultrapassar os seus receios e continuem a fazer compras online, deverão continuar alerta neste Natal dado que os ciber-criminosos aguardam ocultos a oportunidade de atacar os utilizadores mais incautos. Os browsers de Internet constituem uma parte significativa da segurança online e é por este motivo que 81 por cento dos consumidores em Portugal afirmam que actualizaram o seu browser nos últimos seis meses, uma vez que em relação à versão anterior existia a preocupação de não se sentirem protegidos contra as ameaças da Internet, tais como clickjacking, malware ou scripts entre sites. Portugal é actualmente o país da Europa com o mais elevado número de actualizações recentes do browser por parte dos consumidores.