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Surgem sinais de recuperação no mercado imobiliário europeu
2009-11-18

A consultora imobiliária global Cushman & Wakefield (C&W) identificou alguns sinais de recuperação no mercado imobiliário europeu. O volume de investimento subiu 53 por cento do segundo para o terceiro trimestre, assistiu-se a um estabilização de yields e até os níveis ocupacionais começam a mostrar alguns sinais de estabilização.

Os investidores estrangeiros aumentaram a sua actividade em 44 por cento contrastando com os 31 por cento registados nos primeiros seis meses. Apesar de mais cautelosos, os investidores locais continuam activos, com um volume de transacções de 10,9 mil milhões de euros, mais 29 por cento que no segundo trimestre, dando um contributo significativo na retoma da actividade em mercados como o da Alemanha e de França.

Segundo Luís Rocha Antunes, partner e director de investimento da Cushman & Wakefield em Portugal, “o mercado terá ainda que lidar com muitos problemas mas, com dois trimestres de crescimento e um aumento do nível de confiança, é notório um ponto de viragem. Com os ‘prime yields’ a estabilizar a níveis atractivos, a maioria acredita que o momento actual é o ideal para agir apesar de o mercado ocupacional ainda não ter ‘batido no fundo’. Existe falta de activos de qualidade, dificuldade de obtenção de financiamento bancário e alguns proprietários têm a vã esperança que os preços subam. Apesar de prevermos um final de trimestre com um volume de negócios na ordem dos 65 mil milhões de euros, estamos apreensivos quanto às previsões para o ano de 2010.”

Em Portugal, assistiu-se a um ressurgir de alguma liquidez e do consequente aumento das intenções de investir por partes do fundos abertos. “Portugal tem um mercado pequeno, periférico e que sofre de uma lei do arrendamento muito recente, que vai levar alguns anos a ser devidamente implementada, e de uma recente legislação do IVA no imobiliário com uma desastrosa e infeliz influência na confiança dos investidores na competitividade e transparência do mercado português”, conclui Luís Rocha Antunes.


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L.Branca/PAE

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