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Portugueses cortam nos bens duradouros
2009-11-18

Os portugueses estão a cortar sobretudo nas compras de bens duradouros, como os automóveis e os electrodomésticos, em detrimento dos bens de primeira necessidade.

Segundo o Boletim Económico de Outono do Banco de Portugal, as despesas em bens duradouros deverão registar uma perda de 15 por cento este ano, depois de um crescimento nulo em 2008, “reflectindo a forte sensibilidade ao ciclo económico, em especial num período em que se verificou uma queda abrupta da confiança e uma subida da taxa de desemprego”.

Já o consumo de bens não duradouros e serviços manterá uma evolução positiva, com o Banco de Portugal a apontar para um crescimento de 0,7 por cento em 2009, depois de um aumento de dois por cento em 2008.

Em resultado desta retracção no consumo, sobretudo dos bens duradouros, as famílias portuguesas vão registar este ano um aumento ligeiro no seu rendimento disponível e uma subida "significativa" da sua taxa de poupança. O banco central reviu em alta as projecções para a economia portuguesa, antecipando uma queda de 0,9 por cento no consumo privado, metade da prevista anteriormente, o que, conjugado com o “ligeiro aumento do rendimento disponível em termos reais”, resultará num “significativo aumento da taxa de poupança das famílias em 2009”.

O Banco de Portugal também aponta agora uma quebra do PIB em 2,7 por cento, contra os anteriores 3,5 por cento.


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L.Branca/PAE

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