ERP Portugal pretende ampliar a sua intervenção aos resíduos de pilhas e acumuladores
A ERP Portugal quer ampliar a sua intervenção no mercado e posicionar-se também como operadora dos Sistemas de Gestão Integrada (SIG) de resíduos de pilhas e acumuladores.
Para tal, e ao abrigo da directiva comunitária n.º 2006/66/CE, recentemente transposta para o ordenamento jurídico português, aquela entidade submeteu um pedido de licenciamento de Entidade Gestora de Resíduos de Pilhas e Acumuladores Portáteis, Industriais e Automóveis, à Agência Portuguesa do Ambiente, encontrando-se a aguardar a apreciação e avaliação do caderno de encargos.
Segundo a entidade gestora, o objectivo é “introduzir novos parâmetros de concorrência no mercado da gestão de resíduos, participando de forma construtiva no desenvolvimento de uma área de actividade cada vez mais determinante a nível europeu e nacional”. Ricardo Neto, director geral da ERP Portugal, sublinha que se trata de “mais um passo na estratégia da ERP para aumentar, também em Portugal, a concorrência entre Sistemas Integrados de Gestão (SIG) de resíduos, de modo a que não existam monopólios nesta área. Graças à nossa intervenção, o mercado da gestão de resíduos tem registado uma baixa dos Ecovalores sem precedentes no nosso país. Ao pretendermos alargar a nossa esfera de actuação ao segmento das pilhas e dos acumuladores portáteis, industriais e automóveis, estamos apenas a reforçar esse posicionamento, garantindo o nosso contributo para que Portugal cumpra as metas europeias e as melhores práticas, num ambiente de concorrência saudável, que por certo imprimirá uma nova dinâmica à gestão de resíduos no nosso país”.