O Grupo PPR registou um volume de negócios de 13,8 mil milhões de euros nos primeiros nove meses de 2009, menos 6,6 por cento em termos comparáveis que no mesmo período de 2008. No terceiro trimestre, o PPR realizou um volume de negócios de 4,6 mil milhões de euros, oito por cento menos numa base comparável que no terceiro trimestre do ano anterior.
Apesar destes resultados, as suas insígnias direccionadas ao grande público mostraram uma boa resistência, principalmente a Fnac. Nos primeiros nove meses, o volume de negócios da Fnac contraiu três por cento face ao período homólogo de 2008, numa base comparável, mas as tendências melhoraram no terceiro trimestre, com a Fnac a conseguir, mesmo numa conjuntura difícil, uma progressão das suas vendas de 0,5 por cento em termos comparáveis.
A actividade da Fnac em França cresceu um por cento, graças à resistência dos produtos editoriais e técnicos, ao forte crescimento do comércio online (+17%) e desenvolvimento dos serviços e ao lançamento de novas iniciativas comerciais, como a abertura do Marketplace. A nível internacional, a actividade da Fnac também melhorou no terceiro trimestre, com destaque para a Bélgica (+7,4%), para a Itália (+3,4%), para o Brasil (+2,5%) e para Portugal, onde o crescimento foi de 1,9 por cento.
Em contrapartida, na Conforama a actividade no terceiro trimestre recuou 9,9 por cento em termos comparáveis. No acumulado do ano até Setembro, o volume de negócios está 10,8 por cento do conseguido no período homólogo de 2008.
Mesmo assim, em França, as vendas da Conforama mostraram uma maior resistência. Em linha com as tendências do mercado, a actividade no sector do mobiliário está em forte perda, mas a modernização da oferta está já a dar alguns resultados que, segundo a insígnia, são encorajadores. As vendas de produtos electrónicos e electrodomésticos, por sua vez, mostraram uma certa solidez, particularmente a linha castanha, enquanto o volume de negócios na decoração está praticamente estável e as vendas online mostram crescimentos de dois dígitos. A nível internacional, a actividade da Conforama perdeu 13 por cento, apesar da tendência de melhoria em Itália, Espanha e Portugal.