A Vulcano terminou o primeiro semestre de 2009 com um volume de negócio de aproximado de 15 milhões de euros, mantendo-se estável face ao período homólogo. Para estes resultados, contribuíram os desempenhos da área solar, que regista um aumento de facturação na ordem dos 50 por cento, valores que não contemplam, contudo, os efeitos do Programa Solar Térmico do Governo, que a Vulcano integrou desde o seu arranque.
Segundo João Fernandes, director comercial da Vulcano, “estes resultados são reflexo da nossa sólida aposta nas soluções solares, actualmente área estratégica de actuação prioritária para a Vulcano. As energias renováveis, nomeadamente na energia solar térmica, permite importantes benefícios ao nível de eficiência energética, poupança e preservação do meio ambiente, vectores que consideramos essenciais para a construção de um futuro mais sustentável.”
Na base do aceleramento do negócio solar da Vulcano estão factores externos, como a obrigatoriedade de instalação de colectores solares na construção e da certificação energética, mas também factores internos como elevados investimentos da marca ao longo dos últimos quatro anos, nomeadamente em comunicação, sensibilização e formação profissional. Adicionalmente, a fábrica Bosch Termotecnologia, com capacidade de produção instalada em Portugal para 200 mil colectores solares, tem investido significativamente em I&D.
As restantes áreas de negócio, segmento de esquentadores e segmento caldeiras e aquecimento, continuam a representar um peso significativo no volume de vendas da marca portuguesa, com um peso de aproximadamente 80 por cento da facturação total.
Recorde-se que a Vulcano fechou o ano de 2008 com uma facturação de 30 milhões de euros. Face aos resultados do primeiro semestre do ano, as previsões mantém-se positivas para o final do ano. “Apesar do clima menos favorável que o mercado da construção atravessa, prevemos atingir, até ao final do ano, a liderança do mercado das soluções solares, à semelhança do que já acontece com as restantes áreas de negócio da Vulcano, nomeadamente na área de esquentadores, onde a nossa quota representa mais de metade do mercado ,e no segmento das de caldeiras murais, ainda que, neste segmento, o mercado seja mais repartido”, acrescenta o responsável.