A primeira metade do ano não foi positiva para a Fnac e para a Conforama que viram os seus volumes de negócios cair, em termos reais, respectivamente, cinco por cento, para os 1.904,1 milhões de euros, e 10,9 por cento, para os 1.331,4 milhões de euros.

Estes resultados foram influenciados pela performance do segundo trimestre, de ambas as insígnias, que prolongou ainda mais a tendência negativa registada já nos primeiros três meses de 2009. No segundo quarto do ano, a Fnac conseguiu um volume de negócios de 924,2 milhões de euros, que representa uma descida homóloga de 5,5 por cento. No primeiro trimestre, comparativamente com o mesmo período de 2008, a contracção já tinha sido de 4,5 por cento.

Já a Conforama viu o seu volume de negócios reduzir em 11,8 por cento, em termos reais, comparativamente ao mesmo período de 2008, para os 621,6 milhões de euros. No primeiro trimestre, a descida tinha sido de dez por cento.

Globalmente, o grupo PPR conseguiu, na primeira metade do ano, um volume de negócios de 9.235 milhões de euros, o que representa uma descida de 3,6 por cento em termos reais e de 5,9 por cento numa base comparável. No entanto, o negócio realizado através da Internet contrariou as tendências negativas, crescendo 5,7 por cento em termos reais relativamente ao primeiro semestre de 2008 e representando 10,5 por cento do volume de negócios total do PPR. Neste semestre, notou-se a boa progressão da actividade da Fnac.com (+7,5%), que prosseguiu a sua dinamização comercial com o lançamento da plataforma de trocas Marketplace.