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Nova Iorque mantém-se como o mercado de retalho mais caro
2009-07-09

As rendas prime do mercado de retalho caíram em quase todas as regiões do mundo, à medida que a recessão mundial afectou o consumo privado e as vendas do comércio de retalho, de acordo com mais recente estudo “Global Retail MarketView” da consultora imobiliária CB Richard Ellis (CBRE).

A procura de espaços comerciais diminuiu na maior parte dos mercados em todo o mundo, como consequência da diminuição do consumo e do aumento do desemprego em muitos países. Os mercados emergentes e menos maduros foram significativamente mais afectados. Buenos Aires assistiu ao maior declínio anual das rendas de retalho, registando uma queda de 37 por cento, seguido de Varsóvia com um decréscimo de 33 por cento e de Washington com uma queda de 26 por cento. Embora alguns mercados continuem a registar aumentos relativamente ao ano anterior, a tendência é de decréscimo na grande maioria dos casos.

Apesar da quebra de dez por cento em relação ao ano anterior, Nova Iorque continua a ser a localização para espaços de retalho mais cara do mundo, com valores de renda de 1.615 dólarespor metro quadrado por mês. As rendas de em Nova Iorque são perto do dobro das de Hong Kong, que ainda ocupa o segundo lugar em termos mundiais, com rendas de 875 dólares por metro quadrado por mês. De salientar que Moscovo superou Tóquio no ranking, passando de quarto para terceiro lugar, seguido por Paris e Tóquio, respectivamente, tornando-se estes os cinco mercados imobiliários de retalho mais caros do mundo.

Em termos do mercado nacional, o valor das rendas nos centros comerciais prime e nas ruas de comércio prime tem-se mantido estável nos 80 euros por metro quadrado por mês, resultado da existência de poucos espaços de qualidade disponíveis. Já nos retail parks, sendo um produto geralmente localizado em zonas mais secundárias, registou-se uma diminuição no valor da renda prime que se fixou, no final do segundo trimestre, em 11 euros por metro quadrado por mês. De um modo geral, assistiu-se a uma clara tendência para a redução dos valores de arrendamento face à necessidade dos lojistas em compensar a quebra registada no consumo.

Do lado da oferta, verifica-se que, apesar da forte desaceleração económica, espera-se para 2009 um acréscimo de cerca de 50 por cento na colocação de produto novo relativamente a 2008, uma vez que muitos dos projectos previstos estavam já numa fase de desenvolvimento avançada aquando do despoletar da crise financeira internacional. A área total de novas unidades comerciais com abertura prevista para 2009 é de 380 mil metros quadrados. Tudo indica que 2010 poderá reflectir já uma desaceleração, dado que alguns dos principais “players” do segmento, bem como novos promotores que nos últimos tempos tinham vindo a apostar no imobiliário de retalho em Portugal, congelaram ou cancelaram já parte dos planos de expansão que tinham previstos.

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L.Branca/PAE

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