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Procura de equipamentos eléctricos e electrónicos abranda em Portugal
2009-05-20

No ano passado, foram declarados à ANREEE - Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (EEE) 72.094.729 unidades de equipamentos, correspondendo a 171.211,33 toneladas.

Relativamente a 2007, verifica-se um aumento das unidades de EEE novos registados em 1,9 por cento, quando entre 2006 e 2007 o aumento foi da ordem dos 30 por cento. Face a 2007, e apesar do aumento registado quanto ao número de novas unidades, houve porém uma diminuição do peso em cerca de 3,2 por cento. Este resultado deve-se à diminuição de 10,72 por cento nas unidades da categoria 1 (Grandes Electrodomésticos) que, tradicionalmente, é a categoria cujos produtos mais contribuem para o peso global. Por outro lado, a categoria 5 (Equipamentos de Iluminação), que tem sido a que mais contribui para o desenvolvimento do mercado, teve um acréscimo de 15,47 por cento de unidades em 2008.

Já no que respeita ao número de empresas registadas, a tendência continua a ser de crescimento, à semelhança do verificado em anos anteriores. “Como existem novas empresas produtoras de EEE a surgirem no mercado todos os anos ou empresas já existentes, mas que só agora se dão conta da obrigatoriedade de registo, a ANREEE tem vindo a observar um crescimento no número de empresas registadas desde o início da actividade da associação”, explica José António Rousseau, recém-nomeado presidente da ANREEE. “Um dado positivo que também observámos foi a diminuição drástica dos pedidos de anulação que, em 2008, caíram para quase metade em comparação com 2007, resultado da interiorização das empresas face à obrigatoriedade de se registarem”, conclui.

No que respeita aos sistemas de gestão de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), os produtores continuam a optar pelas Entidades Gestoras existentes, Amb3E e ERP Portugal,- como solução para tratamento dos EEE em fim de vida. De acordo com os dados da ANREEE, dos produtores registados, 55,44 por cento têm contrato com a Amb3E e 29,99 por cento com a ERP Portugal. No entanto, cerca 15 por cento das empresas não possuem qualquer sistema de gestão de REEE, situação que tem vindo progressivamente a diminuir desde 2005. “O nosso papel é denunciar estas irregularidades às autoridades competentes e sensibilizar as empresas sobre as suas responsabilidades nesta matéria”, informa o presidente da associação. De acordo com a directiva comunitária relativa à gestão dos REEE, cada Estado-Membro da União Europeia deve proceder à valorização de pelo menos quatro quilogramas/habitante/ano deste tipo de resíduos.

A ANREEE tem dado continuidade à sua actividade em 2009, com especial atenção à maximização da ferramenta de registo SIRPEEE, que permite aos produtores gerirem os seus processos de registo de forma completamente electrónica. O registo de pilhas e baterias, que aguarda uma decisão final por parte da Agência Portuguesa do Ambiente, bem como o combate às empresas que permanecem à margem do sistema de registo, legalmente obrigatório, são outros dos temas nos quais a ANREEE tem trabalhado este ano no sentido de alargar a sua área de actividade.

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L.Branca/PAE

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