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Portugal é a 20.ª economia mais globalizada do sector do retalho
2009-05-15

Portugal manteve a 20.º posição, ex aequo com a Irlanda e a Polónia, no ranking internacional das economias mais globalizadas do sector do retalho em 2008, relativamente a período homólogo.

A conclusão é do estudo da CB Richard Ellis “How Global is the Business of Retail”, que revela uma taxa de penetração por parte de insígnias estrangeiras no mercado nacional de 34 por cento. Considerando apenas a região EMEA, Portugal ascende à 16.ª posição. “A manutenção de Portugal nas primeiras 20 posições deste importante ranking da CBRE revela dois factos essenciais. Por um lado, que o mercado de retalho português se encontra numa fase de consolidação a nível europeu e mundial. Por outro, o renovado interesse das retalhistas internacionais pelo mercado português, que se mantém atractivo para a instalação de novas insígnias e marcas”, afirma Pedro Seabra, presidente da CB Richard Ellis.

Para o responsável pela consultora em Portugal, “esta posição revela ainda a crescente maturidade do sector em Portugal, que tem hoje promotores nacionais e estrangeiros altamente especializados, uma oferta de espaços comerciais muito competitiva em relação a outros países e, no fundo, vantagens competitivas relativamente a outros países tidos por mais globais, como a Holanda ou a Malásia, que, em 2007, se encontravam à frente do nosso país”.

A taxa de penetração de insígnias estrangeiras em Portugal evoluiu bastante nos últimos anos, quer em centros comerciais quer na rua. Em 2008, atingiu os 34 por cento, contra os 31 por cento em período homólogo. No geral, tem-se assistido a uma forte dinâmica no mercado de rua, mais marcante em zonas de comércio estabelecidas, como o Chiado ou a Avenida da Liberdade, áreas procuradas por marcas de prestígio.

Porém, em termos de instalação de novas marcas e insígnias, que totalizaram as 13 unidades em 2008, o período foi marcado pela abertura de oito pertencentes à categoria “vestuário, calçado e acessórios” e que representaram 61,5 por cento do total.

Em termos globais, o “How Global is the Business of Retail” revela que o Reino Unido continua a liderar o ranking das economias com um mercado de retalho mais internacionalizado, com 58 por cento dos inquiridos a confirmarem a sua presença no país, ultrapassando largamente economias como Espanha, França, Alemanha e Itália. Ao mesmo tempo, conclui também que a Europa mantém uma maior propensão para atrair os maiores retalhistas mundiais.

Embora a Europa continue a dominar, apresentando oito dos 15 locais mais internacionais em termos do número de retalhistas presentes, economias emergentes como as da China, Rússia e Emirados Árabes Unidos (EAU) ganharam terreno nos últimos 12 meses. No ranking do retalho global para 2008, China, Rússia e Japão apresentaram performances bastantes sustentadas, garantindo, respectivamente, a sexta, sétima e 14.ª posição.

Os países do Médio Oriente também assistiram a um forte acréscimo do interesse dos retalhistas internacionais pela sua região. No seu todo, os EAU registaram um acréscimo da presença de retalhistas internacionais para os 45 por cento, contra os 39 por cento em 2007, subindo assim duas posições no ranking global, da sétima posição para a quarta. A esse nível, a Arábia Saudita apresentou o comportamento mais notável, passando da 28.ª posição no ranking para a 15.ª, com 37 por cento de marcas internacionais presentes.

Apesar de deter um dos maiores mercados de retalho a nível mundial, os Estados Unidos da América registaram a 10.ª posição, com 39 por cento dos retalhistas internacionais inquiridos a confirmarem a sua presença no país. Este facto pode ser atribuído, em parte, à dimensão, maturidade e força do mercado doméstico. Os retalhistas norte-americanos tendem a explorar extensivamente o seu mercado antes de pensarem em expansão internacional. Afinal, para atingirem a mesma cobertura de mercado, precisariam de estar presentes em mais de 20 países europeus.

Apesar do arrefecimento económico global, muitos retalhistas, em especial as empresas privadas com elevada liquidez, mantiveram os seus planos de expansão nos últimos doze meses”, comenta Peter Gold. Para o Head of EMEA Cross Border Retail da CB Richard Ellis, o inquérito aos 280 retalhistas permitiu concluir que os inquiridos aumentaram a sua presença internacional, no último ano, em cerca de 12 por cento. “Estes resultados devem-se, essencialmente, ao comportamento dos retalhistas europeus pertencentes às categorias vestuário, calçado e acessórios e revelam que os retalhistas não se têm apenas internacionalizado, mas globalizado. 40 por cento das novas aberturas verificaram-se fora da região de origem dos retalhistas”, acrescenta Peter Gold, para concluir que “os mercados emergentes foram os principais beneficiários da recente expansão da actividade no retalho”.

O relatório analisou ainda as categorias do retalho com maior presença internacional e concluiu que a de luxo prevalece em termos de presença global. Na verdade, uns impressionantes 90 por cento de retalhistas desta categoria encontram-se presentes em mais de dez mercados e 40 por cento em mais de 30 países.

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L.Branca/PAE

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