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66% das empresas esperam perdas de rendimentos devido ao atraso dos pagamentos
2009-05-12

Os consumidores e as empresas portuguesas estão a demorar mais tempo a pagar as suas compras. Segundo o mais recente relatório European Payment Índex, realizado pela Intrum Justitia, a percentagem de incobráveis permanece num nível elevado, cerca de 2,7 por cento, mas, por outro lado, há mais facturas a serem pagas dentro do prazo de 30 dias.

De acordo com o estudo, 77 por cento dos inquiridos temem um aumento dos riscos de pagamento durante os próximos 12 meses e cerca de 90 por cento confirmam que recebem os pagamentos mais tarde, porque os devedores estão a enfrentar dificuldades financeiras, fruto da diminuição das vendas e consequente menor liquidez. De acordo com Luís Salvaterra, director geral da Intrum Justitia, “a hipótese de receber os pagamentos atempadamente da parte dos clientes, das empresas e das entidades públicas tem vindo a piorar nos últimos meses e, de acordo com a maioria dos inquiridos, prevê-se que a situação se possa agravar”. A boa notícia é que as entidades públicas estão a pagar as suas contas com oito dias de avanço face ao ano anterior.

As empresas portuguesas esforçam-se por pagar primeiro às entidades públicas, quando estão com pouca liquidez. No entanto, embora o atraso nos pagamentos das entidades públicas tenha melhorado, o tempo para receber um pagamento da parte destas entidades continua elevado.

De acordo com o estudo, a percentagem de incobráveis em Portugal permanece sem alterações, nos 2,7 por cento, um pouco acima da média europeia, que se situa nos 2,4 por cento. Devido a estes incobráveis, 66 por cento das empresas esperam perdas de rendimentos devido ao atraso dos pagamentos, 74 por cento receiam pela sua liquidez e 77 por cento acreditam que os riscos de pagamento irão aumentar ainda mais. Para Luís Salvaterra, é necessário haver uma maior eficácia em todo o processo de recuperação de créditos. Para isso, recomenda que as carteiras de risco sejam analisadas mais frequentemente e que a capacidade de financiamento dos clientes seja monitorizada continuamente.

O estudo revela ainda que, na Europa, o atraso no recebimento dos pagamentos aumentou para os 18 dias, comparativamente com os 17 dias de 2008. A percentagem média dos incobráveis aumentou de 1,9 por cento em 2007, para os dois por cento em 2008, encontrando-se agora nos 2,4 por cento.

Saiba mais na próxima edição da Rm-Revismarket.

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L.Branca/PAE

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