A Nokia atingiu vendas líquidas no valor de 9,3 mil milhões de euros, no primeiro trimestre de 2009, descendo 27 por cento em termos anuais e em termos sequenciais. As reduções a taxas de câmbio constantes foram de, respectivamente, 24 e 25 por cento.

Na área de Devices & Services, as vendas líquidas totalizaram os 6,2 mil milhões de euros, caindo 33 por cento em termos anuais e 24 por cento sequencialmente. As vendas líquidas da área de Serviços chegaram aos 150 milhões de euros, subindo 79 por cento em termos anuais e cinco por cento sequencialmente.

Na NAVTEQ, as vendas líquidas chegaram aos 132 milhões de euros, descendo 36 por cento sequencialmente, dos 205 milhões de euros anteriormente registados, e com uma margem operacional não-IFRS de 3,7 por cento.

As vendas da Nokia Siemens Networks totalizaram três mil milhões de euros, decrescendo 12 por cento em termos anuais e 31 por cento em termos sequenciais.

Num período em que o volume global de dispositivos móveis foi estimado em 255 milhões, menos 14 por cento em termos anuais e 16 por cento sequencialmente, o volume de dispositivos móveis Nokia situou-se nos 93,2 milhões de unidades, o que representa um decréscimo de 19 por cento em termos anuais e de 18 por cento em termos sequenciais. Segundo Olli-Pekka Kallasvuou, CEO da Nokia, “no que diz respeito às vendas de dispositivos móveis no mercado global, registou-se uma grande redução dos stocks efectuados pelos operadores e distribuidores, o que teve um impacto negativo no volume de vendas deste trimestre”.

A quota de mercado da Nokia está situada nos 37 por cento, registando uma queda de dois pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2008 e sem alterações face ao último trimestre do ano passado. O preço médio dos dispositivos Nokia foi de 65 euros, descendo dos 71 euros registados no quarto trimestre de 2008.

A Nokia prevê que o volume global de dispositivos móveis no segundo trimestre de 2009 esteja aproximadamente ao mesmo nível do primeiro trimestre, ou suba ligeiramente em termos sequenciais. A sua quota no mercado deverá aumentar em termos sequenciais.

Presentemente, a Nokia prevê que o volume global de dispositivos móveis em 2009 diminua cerca de dez por cento relativamente aos níveis de 2008. As perspectivas são de que este declínio seja maior na primeira metade do corrente ano do que na segunda.