As vendas da Philips caíram cerca de 17 por cento, para os 5,1 mil milhões de euros, no primeiro trimestre.

A empresa ressentiu-se da quebra na procura no mercado de consumo e de iluminação, mas Gerard Kleisterlee, presidente e CEO da Royal Philips Electronics, mantém a confiança de que a empresa sairá reforçada deste contexto recessão. “O portfólio de negócios líderes que construímos não é, claramente, imune às dificuldades do mercado, mas é certamente mais resistente que o portfólio que operávamos na recessão anterior. Adicionalmente, a nossa solidez financeira e a capacidade para ajustar as prioridades de gestão, em linha com a dinâmica das circunstâncias externas, dá-me confiança nas perspectivas futuras da Philips”.

Durante este primeiro trimestre de 2009, a Philips sentiu a deterioração dos mercados onde actua, com efeitos agudizados nos mercados de consumo, construção e indústria automóvel. A empresa não espera grandes mudanças no próximo trimestre. As acções tomadas em 2008, nomeadamente a redução dos custos fixos, deverão permitir ganhos de eficiência na ordem dos 500 milhões de euros no final do ano, com o acelerar da reestruturação no segundo trimestre, especialmente no sector da iluminação.

Ao mesmo tempo, a empresa vai continuar a manter os investimentos em I&D, no marketing e em pequenas aquisições e desinvestir no que ainda detém da holding na LG Display.