Os dados Eurostat relativamente ao Produto Interno Bruto confirmam que praticamente toda a Europa Ocidental regrediu no último trimestre de 2008. O sector dos electrodomésticos sentiu também os efeitos da crise, tendo caído cerca de cinco por cento em valor, segundo os dados apresentados ontem de manhã, 10 de Março, por Carlos Figueiredo, na 13.ª Conferência de Electrodomésticos da GfK Portugal.

Em Portugal, o mercado de electrodomésticos caiu oito por cento face a 2007, o que faz com que o nosso país apresente a segunda tendência mais negativa no conjunto dos países da Europa Ocidental analisados, apenas suplantado pela Espanha, onde a queda foi de dez por cento em 2008.

A nível europeu, todos os produtos apresentaram tendências negativas face a 2007 (três por cento nos grandes domésticos e quatro por cento na electrónica de consumo), à excepção dos pequenos domésticos, que conseguiram uma ligeira subida (1%, Grã-Bretanha não incluída).

Os pequenos domésticos também se mostraram “imunes” à crise no mercado português, crescendo 5,3 por cento em termos homólogos. Em sentido inverso caminharam os grandes domésticos (-1,5%) e sobretudo a electrónica de consumo (-4,5%), muito por culpa do abrandamento verificado, a partir da segunda metade do ano, no mercado de LCD’s.

Leia o desenvolvimento na próxima edição da Rm-Revismarket e veja as imagens da 13.ª Conferência de Electrodomésticos GfK.