Segundo noticia o Diário de Notícias, o comércio prevê uma queda das vendas para os próximos três meses e a pior campanha de Natal desde 1989.
Os lojistas tencionam, inclusive, rever em baixa os seus preços, numa tentativa de acelerar os negócios, tal como fizeram no ano de 2003. Os stocks de produtos para venda estão a aumentar e as encomendas aos seus fornecedores (grossistas), também eles a revelarem pessimismo para os próximos tempos, estão em queda, atingindo o ponto mais baixo de sempre.
Em Novembro, a confiança no comércio sobre as vendas atingiu o mínimo de 19 anos e os comerciantes antevêem um agravamento da actividade, refere o jornal, citando os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Para os próximos três meses, a intenção de proceder a novas encomendas nunca esteve tão em baixa como actualmente, apesar da quadra tradicionalmente consumista, com o Natal e o 13.º mês (subsídio) a ajudar à facturação de vendas. Com este cenário pessimista como fundo, os lojistas não tencionam, a curto prazo, contribuir para o aumento do emprego.