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Activos de retalho de qualidade irão continuar a despertar o interesse de grandes investidores
2008-11-25

Os activos “Prime” de retalho imobiliário continuam a ser atractivos na actual conjuntura de desaceleração económica, segundo anunciou a CB Richard Ellis no MAPIC, a principal feira do mercado de retalho que se realiza anualmente em Cannes

A consultora acredita que os activos de retalho de qualidade irão continuar a despertar o interesse de grandes investidores, mesmo sob um clima de instabilidade e desaceleração económica. Os activos “prime” de retalho, em particular os centros comerciais, continuam a ser investimentos seguros e, ao longo do terceiro trimestre de 2008, o volume de investimento na Europa neste tipo de bens totalizou cerca de 6,2 mil milhões de euros.

“Nos mercados de investimento de vários países europeus onde se verificou a colocação em oferta de centros comerciais ‘prime’ ao longo de 2008, os investidores demonstraram estar preparados para adquirir este tipo de activos, ainda para mais sabendo, à partida, que não os conseguiriam comprar numa altura em que o mercado se apresentasse forte. Existem, aliás, muitas razões para acreditar que os bens de retalho de boa qualidade irão superar a performance de outros activos imobiliários”, defende John Welham, director do departamento de investimento em retalho para a Europa da CB Richard Ellis. A escassez de oferta, um bom e diversificado “tenant mix”, baixas taxas de disponibilidade e a expectativa de retorno garantido são algumas das razões pelas quais o segmento de retalho europeu continua a atrair a atenção de grandes investidores. Estes atributos tendem, igualmente, a proteger o segmento de climas económicos particularmente adversos, com um potencial acrescido para superar a actividade de outros segmentos imobiliários.

A Alemanha, o Reino Unido e os países nórdicos demonstraram ser os mercados mais activos, contabilizando, em conjunto, mais de 70 por cento dos negócios de investimento concretizados no segmento de retalho. Apesar do decréscimo significativo no volume agregado de investimento na Europa, o segmento de retalho evidenciou um peso significativo no mercado de transacções imobiliárias do continente europeu. Durante os primeiros três trimestres de 2008, a actividade de investimento em retalho rondou os 24,3 mil milhões de euros, uma quota de 26 por cento do total transaccionado ao longo do período em análise. Aproximadamente um quarto dos mercados europeus analisados evidenciaram um aumento do valor de investimento em bens de comércio quando comparados com o período homólogo de 2007.

Uma tendência notável foi a subida de operações de “sale & leaseback”, com cerca de 4,2 mil milhões de euros transaccionados através deste tipo de operação na primeira metade de 2008. Esta tendência é provável que continue, na medida em que os operadores estão cada vez mais empenhados na angariação de capital de forma a combater o decréscimo das vendas e a redução das margens, separando a componente do negócio da componente imobiliária.

A crescente internacionalização do investimento em retalho é também uma das tendências que tem vindo a crescer substancialmente nos últimos tempos. Nos primeiros seis meses do ano, os investidores estrangeiros representaram cerca de 60 por cento da actividade de investimento em retalho na Europa, um ligeiro aumento relativamente a 2007, altura em que estes investidores evidenciaram uma quota de 55 por cento do volume total de investimento no segmento de retalho.

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L.Branca/PAE

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