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Espanha e Irlanda lideram as previsões de queda do consumo na Zona Euro em 2009
2009-03-20

A contracção do consumo em Espanha e Irlanda em 2009 vai triplicar a média da Zona Euro, segundo uma análise da Experian.

Os dados revelam que o consumo manterá a sua tendência descendente na maioria dos países europeus até 2010. A Zona Euro sofrerá uma queda global do consumo doméstico de cerca de um por cento, em 2009, registando-se as maiores descidas em Espanha, Irlanda e Reino Unido.

As previsões para Espanha apontam um retrocesso de 3,10 por cento, o que coloca o país vizinho como o segundo pior, atrás da Irlanda, onde o consumo deverá cair 3,49 por cento. Pela negativa sobressaem também o Reino Unido, com uma descida de 2,06 por cento.

A análise da Experian estima ainda que se percam 1,5 milhões de postos de trábalo na Zona Euro entre 209 e 2010, o que supõe aproximadamente um por cento da força laboral. Como consequência, os consumidores encontrarão cada vez mais dificuldades para financiar compras de alto valor e centrarão os seus gastos nos bens básicos.

Em Espanha, alguns dos sectores especialmente afectados pela retracção do consumo em 2009 serão o automóvel, com uma redução de 4,5 por cento, o mobiliário e decoração e o lazer e cultura. Quanto aos gastos com a alimentação, a sua redução será na ordem dos 2,86 por cento.

A nível europeu, o comércio a retalho protagonizou já descidas durante o último trimestre de 2008, com uma queda interanual no volume superior a dois por cento e crescimentos negativos em França e na Alemanha. Em valor, os países da Zona Euro finalizaram o último trimestre de 2008 numa situação de estagnação, com as maiores quedas a registarem-se em Espana e na Irlanda, respectivamente de sete e oito por cento.

Os economistas da Experian prevêem que os consumidores europeus atrasem a aquisição de bens duradouros pelo menos dois anos. As vendas realizar-se-ão à custa de de descontos significativos nos preços.

A médio prazo, a Experiam espera que a actividade nos mercados de consumo recupere as tendências em alta durante 2010-2011. A recuperação far-se-á notar na maioria dos produtos, com a electrónica de consumo a liderar.


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L.Branca/PAE

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