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Jones Lang LaSalle defende que custos com o imobiliário estão sob pressão
2009-03-20

Depois de uma descompressão substancial das yields, a Jones Lang LaSalle acredita que o comportamento e o rumo dos mercados de ocupação na Europa nos próximos 12 meses serão uma preocupação central para os investidores.

A apresentação da Jones Lang LaSalle durante a conferência de imprensa no MIPIM confirmou a diversidade dos mercados imobiliários na Europa, reflectindo o impacto variável da crise do crédito em cada país e a velocidade a que cada economia europeia e os mercados imobiliários estão a ser afectados.

No entender de Nigel Roberts, Chairman da área de Research da Jones Lang LaSalle na EMEA, “as perspectivas económicas actuais constituem o maior desafio que muitos de nós alguma vez enfrentámos. Estamos face a uma depressão económica global sem precedentes. Os impactos estão a alastrar-se no tecido das nossas economia e os mais diferentes ocupantes sentem o impacto. Para muitos, as necessidades de espaço ficarão em ‘stand by’. Os custos com imobiliário estão sob pressão e a nova procura é um bem escasso”.

Muitos analistas prevêem que o crescimento económico regresse já durante 2010, mas isso exigirá, de acordo com Nigel Roberts, o retorno da liquidez e da confiança, “dois ingredientes necessários para o funcionamento efectivo das nossas economias e dos mercados imobiliários. A este respeito, o futuro imediato está basicamente nas mãos dos nossos bancos e do sucesso das iniciativas governamentais”.

Para Tony Horrell, Head de Capital Markets da Jones Lang LaSalle, “oportunidades geradas em níveis de preço como há muitos anos não se viam começarão a emergir este ano. “Os grandes mercados ocidentais de investimento que ajustem os preços de forma mais rápida atrairão a atenção da comunidade de investidores. Os mercados emergentes voltarão atrás no tempo, embora se espere uma maior volatilidade a curto prazo, e irão atrair investidores que comprem com perspectivas de médio prazo e com uma base relativa de custos menor”

O ajuste de preços e as vantagens cambiais continuam a registar-se em Londres, que reúne o maior interesse por parte da comunidade internacional de investidores, por oferecer retornos seguros de longo prazo com yields não registadas há já algum tempo. Paris, por seu turno, está menos exposta ao tumulto financeiro relativamente a Londres e tem uma base mais vasta de inquilinos à procura de instalações que apresentem uma boa relação qualidade/preço. Munique é um mercado estável com baixa volatilidade e níveis de renda inferiores a outros importantes mercados europeus e manter-se-á atractiva para determinado tipo de investidores. Apesar de não ser imune ao risco económico, a Europa Central e de Leste tem agora um longo percurso no outsourcing, que deverá colocá-la numa posição forte nos próximos anos.

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L.Branca/PAE

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