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Cinco maiores retalhistas alimentares em Portugal representam 64% do mercado
2009-03-16

As cinco maiores cadeias de retalho alimentar em Portugal representam 64 por cento do mercado, um nível de concentração que, segundo um estudo encomendado pela Associação das Empresas de Distribuição (APED) à Roland Berger, é ainda dos mais baixos entre a maioria dos países europeus, onde são comuns valores na ordem dos 70 ou 80 por cento ou mesmo, como no caso da Suécia, de 91 por cento.

De acordo com a pesquisa, apresentada esta manhã, dia 16 de Março, em conferência de imprensa, em Portugal, a Sonae é que lidera, com 21 por cento de quota de mercado, seguindo-se a Jerónimo Martins com 16 por cento, o Intermarché com 11 por cento, o Auchan com nove por cento e o Lidl com oito por cento. Refira-se que os valores da Sonae e da Jerónimo Martins já incluem as operações de aquisição dos activos do Carrefour pela Sonae e do Plus pela Jerónimo Martins, considerando um volume de vendas igual ao de 2006. Da mesma forma, o estudo não contemplou os resultados da distribuição especializada.

As operações de concentração mencionadas representaram um acréscimo de quatro por cento no nível de concentração da distribuição moderna, colocando Portugal no grupo dos cinco países europeus onde este fenómeno é menos intenso, à frente apenas da Holanda, Espanha, Reino Unido e Itália. De facto, para além dos baixos níveis de concentração, Portugal apresenta também uma densidade de estabelecimentos de retalho moderno abaixo da média europeia. Cada hipermercado português serve 139.074 habitantes, contra apenas 53.517 na União Europeia a 15, e cada supermercado, discounter ou loja de conveniência serve 3.242 habitantes, contra 2.015 na média europeia. Para atingir a média europeia, Portugal precisaria de abrir mais 117 hipermercados e 1.875 supermercados e discounters.

O estudo analisou ainda o nível de concentração na indústria e conclui que a actividade dos principais produtores se tem também caracterizado por movimentos de concentração que, no entender da Roland Berger, deram origem ao reforço do seu poder negocial. A pesquisa aponta que a quota conjunta média dos três maiores fabricantes ronde os 61 por cento, valores que apontam que a concentração na indústria é muito superior à do retalho.

Leia o desenvolvimento e saiba mais sobre "O Poder de Mercado da Indústria e da Distribuição" na próxima edição da Rm-Revismarket .

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L.Branca/PAE

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