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retalhistas portugueses têm de se internacionalizar para manter os níveis de crescimento
2007-09-25

Os principais grupos de retalho portugueses têm de se internacionalizar para manter os actuais níveis de crescimento. Segundo a análise do Desenvolvimento do Retalho (GRDI) da A.T. Kearney, a breve prazo, a expansão internacional vai ser a única forma dos grupos manterem o crescimento que está limitado no território nacional.

A principal conclusão deste estudo é a de que, à medida que as principais cidades de países como a Índia, China e Rússia se aproximam da saturação no mercado de retalho, cada vez mais, as empresas de distribuição do sector apostam em investir nestes mercados, implementando-se em cidades de menor dimensão, de segundo ou terceiro nível, nas quais, graças à influência da televisão, cinema e Internet, a sua população está preparada para o consumo de produtos ocidentais. Na China, investidores estrangeiros como a Wal-Mart e Tesco estão a interessar-se por cidades como Yuxi, Weifan, Nanchang e Wuhu. Na Rússia, o Carrefour já anunciou o seu interesse em introduzir-se no país com a inauguração de centros em cidades de segundo nível. Na Índia, o promotor dos centros comerciais Propone também está a centrar o seu desenvolvimento em cidades pequenas.

No índice de 2007, a Índia e a Rússia continuam a ocupar os dois primeiros lugares, tal como aconteceu nos três últimos anos. Por outro lado, a China subiu duas posições, ocupando agora o terceiro posto, superando o Vietname e a Ucrânia, graças ao crescimento contínuo do consumo e ao interesse que, cidades mais pequenas, despertaram entre as empresas do sector. No último ano, as cadeias de retalho cresceram entre 25 e 30 por cento na Índia e cerca de 13 por cento na China e Rússia.

No entanto, há que ter em conta que nem todas as cidades se comportam da mesma forma. “As empresas de retalho não deveriam introduzir-se em cidades de segundo nível mediante estratégias delineadas para cidades de primeiro nível. É necessária uma cuidadosa identificação destas cidades para seleccionar apenas aquelas onde existem consumidores preparados para adoptar formatos de retalho modernos. Além disso, os saldos são mais baixos e os produtos têm que adaptar-se a mercados distintos”, assegura José Ignacio Nieto, director do sector de distribuição da A.T.Kearney em Espanha e Portugal. “Com uma estratégia adequada, cidades mais pequenas podem ter objectivos atractivos para as empresas que perderam as oportunidades de entrarem em cidades maiores, conseguindo depois crescer”.

Leia o desenvolvimento na edição impressa da Rm-Revismarket


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L.Branca/PAE

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