Nas grandes superfícies, quatro pessoas em dez não concretizam as compras de pilhas, nomeadamente porque o linear de bazar é difícil de localizar ou porque não se recordam de as comprar. Estes produtos, que fazem parte do nosso quotidiano, não figuram, em 95% dos casos, nas listas de compras e são comprados, em 55% dos casos, por mulheres.
Em Portugal, o mercado das pilhas é apanágio dos supermercados que detêm a grande fatia das vendas com 39,91% em quantidade e 40,25 em valor. Os hipermercados por sua vez, encontram-se na cauda das vendas em quantidade com 29,22% mas no segundo lugar no que toca a valor ( 32,40%).
Os hipermercados foram o canal que mais cresceu de 2005 para 2006 em quantidade com 14,7 mas que apresentou o menor crescimento em valor (0,6) o que leva a crer que a erosão de preço é um facto neste canal.
Em contrapartida o restante mercado composto por independentes, livre serviço, mercearias e drogarias apresenta a tendência contrária pois aponta para uma variação entre 2005/2006 de 3,4 em quantidade mas que se traduz num aumento de 8,2 ao nível do valor.
Recarregáveis em forte crescimento
O mercado das pilhas cresceu de 7,9 pontos de 2005 para 2006 ao nível da quantidade. Mais modesto foi o crescimento ao nivel de valor ( 3,4). As pilhas alcalinas são a base das vendas com uma fatia de 73,29% das vendas em quantidade mas é de realçar o segmento de pilhas recarregáveis que, apesar de representar pouco mais de seis por cento das vendas, teve um aumento de 60 pontos entre 2005 e 2006, traduzindo-se num incremento de 42,3 pontos em valor, a mais alta variação positiva entre todas as categorias.
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