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As Mulheres estão menos conscientes das ameaças na Internet
2015-03-10

De acordo com um estudo realizado pela Kaspersky Lab em colaboração com a B2B International as utilizadoras da Internet na Europa preocupam-se mais com a proteção contra ameaças online do que os homens. De acordo com as conclusões do estudo, apresentado a propósito do Dia Internacional da Mulher, apenas 18% das utilizadoras da web acreditam que podem ser vítimas de cibercrime, em comparação com 27% dos utilizadores do sexo masculino. O estudo revelou ainda que as mulheres sabem menos sobre ciberameaças que os internautas do sexo masculino: 39% das mulheres na Europa não têm consciência do perigo do ransomware (26% nos homens); 34% não conhece as ameaças de malware móvel (21% nos homens) e 37% tem uma ideia muito limitada sobre o que é um exploit (22% nos homens).

O Kaspersky Lab revelou ainda que 32% das mulheres não toma qualquer medida para proteger os seus dados quando permite que outras pessoas (filhos, amigos, colegas, etc.) utilizem os seus dispositivos principais. Apenas 28% dos homens “não veem qualquer risco” com tal comportamento. E simplesmente 35% das mulheres fazem uma cópia de segurança dos seus dados em comparação com 41% dos homens.

Mesmo tendo menos conhecimento sobre ciberameaças, o estudo revelou também que as mulheres enfrentam menos ameaças online que os homens. No período de 12 meses analisado pelo Kaspersky Lab, 25% das mulheres foi vitima de incidentes de malware, contra 32% dos homens, embora as mulheres sejam mais propensas a sofrer consequências financeiras nesses incidentes que os homens (12% contra 8%, respetivamente).

Existem ainda outros riscos que os homens enfrentam mais frequentemente do que as mulheres, nomeadamente a ameaça aos dados financeiros dos internautas. Em 2014 os ciberataques a dados financeiros registaram-se em 54% dos homens e apenas 49% das mulheres. O estudo concluiu que isto se deverá ao facto de as mulheres estarem especialmente preocupadas com a segurança das suas transações financeiras, em comparação com as outras atividades online. Uma conclusão apoiada pelo facto de cerca de 63% das mulheres se mostrarem preocupadas com o risco de uma fraude que afete as suas contas bancárias em comparação com apenas 60% dos homens o que leva a que cerca de 49% das mulheres revelem sentir-se vulneráveis ao realizar pagamentos online contra apenas 43% dos homens.

Para além disso, 44% das mulheres inquiridas revelam receio de poderem ser espiadas através da sua webcam contra apenas 39% dos homens.

Outra das conclusões do estudo é também que os homens gastem mais frequentemente dinheiro em programas concebidos para limpar e proteger o sistema dos seus dispositivos do que as mulheres que preferem gastar o seu dinheiro a recorrer a profissionais de IT para obter ajuda.

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L.Branca/PAE

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