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“O e-commerce morreu, viva o comércio”
2014-01-18

Jacques-Antoine Granjon, fundador e CEO da Vente Privée, surpreendeu uma plateia do World Retail Congress 2013 ao afirmar “o e-commerce morreu, viva o comércio”. O comércio electrónico é apenas mais um canal de distribuição. É também esta a visão partilhada pelos intervenientes no painel “Online vs Offline... um desafio decisivo” que fez parte dos temas do IX Encontro de Electrodomésticos, Electrónica de Consumo e TIC da AGEFE. “Não é verdade que o online representa só 3% das vendas de tecnologia em Portugal”, afirmou Rui Lopes, contrariando dados previamente apresentados pela consultora GfK. O gestor do negócio de comércio electrónico da Fnac justificou esta sua posição pelo facto de acreditar que já não há comércio online nem comércio offline, apenas “shopping” com os seus vários canais.

sta é uma noção partilhada pelos vários “players” do sector da distribuição, que cada vez mais defendem uma abordagem integrada em todos os canais de comercialização. Paradigmático da importância que o online tem vindo a assumir, a Worten já tem mais de um milhão de “touchpoints” online entre as várias ferramentas com que trabalha diariamente, desde o site às redes sociais, que reforçam o valor da insígnia e

comunicam com o consumidor.

Por seu turno, na Staples, o canal online representa hoje 30% do volume de negócios da organização e tem registado crescimentos médios de 15% ao ano. “Com uma perspectiva de crescimento a curto prazo alinhada com as médias globais do negócio online no retalho”, segundo assegura João Paulo Peixoto, delivery director da Staples Portugal.

Para quem é fundamental que a estratégia digital e os seus canais sejam vistos como fulcrais numa estratégia de marketing global, “merecendo o investimento e criação específicos e respeitando o seu cada vez maior contributo em termos de dinâmica, segmentação, medição e eficácia das campanhas”.

Esta tem sido, de resto, a estratégia do website da Staples Portugal, criado em 2001 com uma vertente transaccional e que tem sido alvo de permanente investimento. Em 2010, sofreu uma reformulação e em 2014 está previsto um novo marco histórico nesta área, com a adopção da nova plataforma europeia.

É neste novo cenário que os consumidores se movem, privilegiando os operadores que melhor respondam às suas expectativas. Alexandre Bompard, o homem forte da Fnac a nível mundial, explicava no World Retail Congress que, com a evolução do digital e a polarização do mercado entre “pure players” e retalhistas tradicionais, o consumidor adoptará o modelo de negócio que lhe permita usufruir do melhor dos dois

mundos. “O que a Fnac tem de fazer é saber onde os consumidores estão e ir ao encontro das suas necessidades na lojas, na Web e no “mobile””. Visão partilhada por João Paulo Peixoto, para quem “o alargamento das gamas de produtos, através da virtualização de stocks e de sistemas de distribuição alargados, associado a serviços logisticos e operacionais de confiança, bem como à multidisciplinaridade de canais, formatos e opções de acesso, sejam eles físicos ou virtuais, serão decisivos para que o cliente continue a apostar nas suas marcas de confiança, vendo nelas a inovação e adaptação às novas necessidades”.

Leia o artigo na íntegra aqui


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L.Branca/PAE

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