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Sony reforça desafio da Alta Definição
2007-04-12

Em 2007, a Sony vai reforçar a sua aposta no desafio da Alta Definição. A nova gama para a primeira metade do ano, apresentada hoje, 11 de Abril, na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, integra propostas em que a alta definição é transversal. Às áreas de televisão, VAIO e Handycam, onde o HD já era uma realidade, junta-se agora a gama Cybershot, cujos novos modelos integram saída Full HD.

Segundo Luís Ferreira, responsável pela área de marketing da Sony Portugal, "a Alta Definição e o Blu-ray serão os principais catalizadores do negócio da próxima década". Mas já este ano, o Blu-ray vai desempenhar um papel relevante no negócio da Sony. "O Blu-ray abre um novo mundo de entretenimento, que não estava disponível até agora, pelas possibilidades que traz em termos de interactividade e conectividade, pela sua maior capacidade e qualidade de imagem e som".

Como explica Luís Ferreira, o Blu-ray, tal como o HD-DVD, o outro formato de gravação de nova geração, têm uma maior capacidade de armazenamento devido a um novo laser, azul violeta, com um menor comprimento de onda, o que permite, num disco com o mesmo suporte físico de um CD ou DVD, ter uma maior capacidade de armazenamento. No Blu-ray, para além disso, o registo começa no primeiro milésimo do suporte, o que se traduz num aumento da capacidade. "O Blu-ray tem maior capacidade que o HD-DVD e, logo, permite uma maior quantidade de informação de áudio e vídeo e um maior bit rate, o que significa uma maior qualidade de conteúdo".

A aposta da Sony no formato vai, então, ser transversal, desde o hardware ao software. Neste domínio, a PlayStation 3 (PS3), como denominador comum de entretenimento, vai, de acordo com aquele responsável, desempenhar um importante papel como embaixatriz do formato e na adesão dos consumidores ao HD. "O lançamento da PS3 foi estrondoso. Só no mercado nacional, a Sony colocou 15 mil unidades. Até Março, estão estimadas seis milhões de unidades em todo o mundo. Nem a PlayStation 2, que bateu o recorde de 110 milhões de unidades vendidas a nível mundial, teve vendas iniciais tão boas".

Para além disso, Luís Ferreira sublinha que o Blu-ray conta com um maior apoio da indústria de produção de conteúdos, inclusive de 80 por cento das "majors" de Hollywood. Apenas a Universal não suporta este formato. "O Blu-ray vai ser o standard para mas de uma década. O seu desenvolvimento mostra ser possível armazenar até 200 gigabytes, quatro vezes mais que o HD-DVD".

Assim, a estratégia da Sony para 2007 passa pela consolidação do mundo HD Sony com o lançamento do primeiro leitor de Blu-ray da marca, o BDP-S1E, agendado para Junho. "Este lançamento será fundamental para estabelecer a Sony como líder de HD, afirmando que só esta proporciona uma experiência Blu-ray e Full HD total", avança João Fernandes, que assumiu a responsabilidade pela área de DVD, Hi-Fi e Blu-ray, anteriormente entregue a Rui Vicente.

Mas não é só de Blu-ray que vive o negócio da Sony e nem se resumem as novidades desta área. Na linha de produto de DVD, o mote está colocado na integração. Neste sentido, a Sony desenvolveu uma nova tecnologia, a BRAVIA Theatre Sync, que abre novas possibilidades em termos de integração e de conveniência para o utilizador. Com esta tecnologia, todas as funções estão disponíveis com um toque no comando, como o One Touch Play, em que se liga todo o sistema e se comuta as entradas, o controlo do sistema de áudio, que permite ouvir automaticamente o som da televisão no sistema home theatre, e ligar/desligar todo o conjunto.

O DVD passa também a ser visto como um hub de conteúdos. A Sony expandiu o line-up com funções Digital Album e Jukebox Digital de música para a gestão de conteúdos digitais pessoais.

Já na linha de Hi-Fi, a Sony também pretende dar ao consumidor valor acrescentado, pelo que concebeu a tomada Digital Media Port, que permite convergir todos os aparelhos onde se tenha música armazenada, como o PC, o Walkman, o telemóvel ou o iPod.

Ainda nesta área de negócio, a Sony apresenta duas novidades em projecção frontal, os modelos AW10 e AW15. Ambos os projectores vão ser comercializados como uma solução chave na mão, com a oferta de uma tela de alto contraste.

E porque o desafio está colocado ao nível da Alta Definição, a área da televisão é incontornável. Agora sob a responsabilidade de Ana Mourão, que após um período de sete anos de ausência regressa à Sony, esta área de negócios vai ter novidades também em Junho, com o lançamento dos novos LCD's BRAVIA da séria D. Posicionada numa gama média-alta, está série apresenta três modelos (32, 40 e 46 polegadas) e coincide com o lançamento dos 100 hertz nos LCD através da tecnologia Motionflow.

Exclusiva da Sony, esta tecnologia reproduz o movimento de forma suave, duplicando o número de imagens por segundo, o que vem dar resposta ao problema do arrastamento nos LVD's. Face à tecnologia já existente no mercado, o Motionflow apresenta, de acordo com Ana Mourão, vantagens, nomeadamente o facto de disponibilizar dois modos, standard e elevado, e imagens mais realistas, graças a um algoritmo único que considera mais factores.

A série D vai também integrar o BRAVIA Engine, que vem permitir aos televisores imagens mais definidas e sem ruído, pelo facto do equipamento processar previamente a imagem. Os novos modelos dispõem ainda de BRAVIA Theatre Sync, S-Force Front Surround e três ligações HDMI, uma lateral a pensar nos equipamentos portáteis e duas na parte posterior.

A Sony apresentou ainda novidades na gama de car audio, áudio portátil, imagem digital e VAIO. Leia o desenvolvimento na próxima edição da Rm-Revismarket.


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L.Branca/PAE

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