José António Rousseau, consultor e docente universitário com mais de 30 anos de experiência em distribuição, dá a sua opinião sobre o futuro para as grandes superfícies especializadas num artigo onde explica também algumas estratégias possíveis para os retalhistas clássicos.
"As grandes superfícies especializadas, também designadas na terminologia anglo-saxónica como “category killers”, como por exemplo, a Staples, a Worten, a Decathlon ou a Fnac, são lojas altamente focadas numa só categoria de produtos e têm sido um dos expoentes do mercado de massas e de produtos de grande consumo. Os seus sortidos profundos, as agressivas políticas comerciais, as suas lojas de grandes dimensões e um grande conhecimento acumulado na gestão das respectivas categorias proporcionaram a estas empresas interessantes vantagens competitivas.
Porém, estas até agora vantagens competitivas poderão deixar de o ser começando mesmo a gerar efeitos perversos e negativos sobre a operação e os resultados. Acredito que todo o retalho se encontra hoje num ponto de viragem, sendo os formatos especializados aqueles onde se podem percepcionar melhor os sinais da (r)evolução que está a acontecer. (...)
Aproxima-se no horizonte uma onda gigante cujos efeitos poderão ser devastadores se nada se fizer. Basta comparar a acentuada redução de vendas e do ROI no retalho clássico que opera com lojas físicas com o crescente e sustentado aumento de vendas realizadas através da Internet".
Leia o artigo de opinião completo em issuu.com/rm-revismarket/docs/opiniao_revis45 e conheça a opinião de muitos mais profissionais do sector na revista impressa n.º 45 e a última de 2011.