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69% das empresas portuguesas não tiram partido das redes sociais
2010-07-08

As redes sociais globais tornaram-se uma ferramenta de negócio convencional, sendo que 40 por cento das empresas já as utilizaram com sucesso para cativar novos negócios. Mas em Portugal, isto é verdade apenas para 31 por cento das empresas, segundo revela um novo relatório global encomendado pela Regus, fornecedora de soluções para escritórios.

O facto de mais de um quarto das empresas a nível mundial (27%) alocar uma percentagem do orçamento para marketing (dinheiro real) especificamente para actividades de redes sociais, é revelador da confiança que estão a depositar nestas plataformas enquanto forma de negócio.

Em Portugal, apenas 20 por cento das empresas alocou uma percentagem do seu orçamento de marketing para actividades de redes sociais. No entanto, 51 por cento dos inquiridos usam as redes sociais para comunicar com os seus contactos e 49 por cento declararam que a maior vantagem das redes sociais é a possibilidade de gestão e comunicação com grupos de clientes, enquanto 58 por cento usam as redes sociais para encontrar informação relevante de negócio, em comparação com a média global de 54 por cento. 49 por cento dos inquiridos (44 por cento globalmente) ficaram impressionados com as animações audiovisuais no perfil de uma empresa. Portugal regista também 29 por cento de cépticos relativamente às redes sociais, um valor inferior à média de 34 por cento.

Globalmente, as redes sociais ainda continuam a ser usadas para as suas funções originais. A utilização mais popular é a manutenção da comunicação com contactos comerciais, sendo que 58 por cento dos inquiridos, a nível global, declararam usar as redes para este fim. A adesão a grupos de interesse especial também é popular (54%). Embora um número de cépticos (34% globalmente) acredite que as redes sociais nunca se tornarão um meio relevante de ligação aos clientes e possíveis clientes, um total de 51 por cento das empresas organizam, aderem ou gerem grupos de clientes através de redes sociais. 54 por cento usam as redes sociais para encontrar informação empresarial útil. Contudo, de forma surpreendente, e apesar das funções específicas de procura de emprego de redes como o LinkedIn, apenas 22 por cento dos inquiridos encontrou um novo emprego através de redes sociais.

O inquérito analisou também as diferenças de dimensão empresarial e concluiu que, de um modo geral, é mais provável que as pequenas empresas utilizem mais as redes sociais. Talvez devido a este esforço superior à média, 44 por cento das pequenas empresas conquistou com sucesso novos clientes através de redes sociais, enquanto as empresas médias apresentam 36 por cento e as grandes empresas 28 por cento. A única excepção a esta tendência é o facto de o número de colaboradores em pequenas empresas que encontrou um novo emprego através das redes sociais ser inferior à média. Este resultado pode ser melhor interpretado à luz de um menor número de despedimentos registado em pequenas empresas do que nas empresas de maior dimensão. Embora seja mais comum os colaboradores de médias empresas encontrarem novos empregos através das redes sociais (25%), as empresas médias são também as que menos utilizam redes sociais para organizar, gerir ou aderir a grupos de clientes (45%).

Ao nível sectorial, os sectores das TIC, vendas a retalho, media e marketing e consultoria registam uma utilização das redes sociais superior à média, enquanto os sectores industrial, de serviços financeiros e da saúde ficaram para trás. Apenas 19 por cento das empresas do sector dos serviços financeiros alocaram uma percentagem do seu orçamento para as actividades de redes sociais, enquanto os sectores da venda a retalho e media e marketing registaram 38 por cento. Ainda no sector dos serviços financeiros, apenas 26 por cento das empresas conquistaram com sucesso novos clientes através das redes sociais, enquanto os sectores das TIC e de media e marketing registaram 48 e 46 por cento, respectivamente.

“O nosso inquérito global e inovador revelou que as redes sociais se tornaram, finalmente, uma ferramenta de negócio convencional. Embora existam pessoas que revelam cepticismo relativamente ao futuro das redes sociais enquanto meio relevante de alcançar clientes e possíveis novos clientes, uma proporção significativa de empresas está a alocar percentagens do orçamento de marketing como meio de adquirir novos clientes e manter os já existentes. Embora a função mais popular destas redes continue a ser a comunicação com contactos, as empresas estão igualmente a conquistar novos clientes, a apoiar os seus esforços de retenção, e a interagir com grupos de clientes. Este inquérito indica que as organizações que ainda não fizeram uma incursão no mundo das redes sociais podem estar a perder oportunidades de negócio relevantes. Este é o caso da Holanda (48%), Índia (52%), México (50%) e Espanha (50%), onde foi registado o mais elevado nível de conquista de novos clientes através das redes sociais”, comenta Paulo Dias, CEO da Regus para a região EMEA.

Os resultados deste estudo confirmam, por outro lado, as conclusões da sondagem feita pela Rm-Revismarket junto dos seus leitores e que serviu de base para o artigo de destaque da edição de Maio-Junho. Conheça em pormenor como o sector electro está a usar estas novas plataformas e de que forma estão a alterar a relação com o consumidor no artigo “Adiciona-me como amigo”, a chegar brevemente à suas mãos.


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L.Branca/PAE

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