A Jerónimo Martins e a Modelo Continente figuram na lista das 250 maiores retalhistas mundiais, elaborada pela DTT e pela revista Stores. A Jerónimo Martins subiu quatro lugares face ao ranking do ano passado, ocupando agora a 150.ª posição. Já a Modelo Continente recuou 49 lugares, para o 190.º posto, a que não é alheia a saída da holding do grupo Sonae para a distribuição do Brasil, que implicou 25 por cento das suas receitas.
No seu conjunto, as vendas dos 250 maiores retalhistas mundiais cresceram seis por cento, face ao ano anterior, no período compreendido entre 1 de Julho de 2005 e 30 de Junho de 2006, segundo o relatório Global Powers of Retailing.
Os consumidores de todo o mundo gastaram 3.010 mil milhões de dólares nas lojas destes retalhistas, a uma impressionante média de 90 mil dólares por segundo e 5,4 milhões de dólares por minuto. "Apesar da economia global mostrar sinais de retracção, o ano terminado em Junho de 2006 foi positivo para a maioria dos maiores retalhistas mundiais. Contudo, a consolidação desse crescimento não será fácil. O crescimento do volume de negócios é uma medida da eficiência do negócio na identificação e satisfação das necessidades dos consumidores. Em 2007, o desafio dos retalhistas será manter a tendência de crescimento", defende Ira Kalish, director do Consumer Business na Deloitte Research. Contudo, nem todas as empresas revelaram um forte crescimento. 49 retalhistas, cerca de 20 por cento do Top 250, viram as suas vendas cair. Quase metade destes operadores (24) são empresas europeias, onde a senda de saídas de capital e a venda de activos, como as da Ahold, Littlewoods, Modelo Continente e KarstadtQuelle, conduziram à descida das receitas. Consequentemente, os lucros das empresas europeias que figuram no Top 250 da Deloitte cresceram abaixo da média (8,6%), em oposição aos retalhistas latinoamericanos, que experimentaram o desempenho mais positivo (20,3%), mais que duplicando a média dos Top 250.
Leia o desenvolvimento na edição de Janeiro da Rm-Revismarket.