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Grooming, O fim do “macho latino” ou o início de uma nova era?
2008-03-04

Metrossexuais, ubersexuais ou retrossexuais. Independentemente da tendência, é um facto que os portugueses estão entre os mais preocupados com a imagem. Segundo um estudo sobre beleza realizado pela Nielsen, mais de quatro em cinco portugueses afirmam que, hoje em dia, a pressão para parecer bem é maior do que no tempo dos nossos pais. 85 por cento preocupam-se com a imagem porque isso os faz sentir melhor, 84 por cento acham bem que os metrossexuais gastem tempo e dinheiro numa boa imagem e um em cada quatro revelam mesmo estar a gastar mais em produtos de beleza que em anos anteriores.

De facto, o mito do macho latino, para quem os cremes, os produtos para o cabelo, as massagens ou a roupa de estilista era coisa de mulheres, parece estar a desaparecer. Reflexo da mudança nas atitudes sociais, os homens cuidam cada vez mais da sua aparência pessoal, o que tem um impacto positivo em alguns mercados, como os das máquinas de barbear ou aparadores de barba e cabelo. O “grooming” parece ter passado a fazer parte do léxico dos consumidores masculinos, tanto mais que, como avança um estudo da Euromonitor International, os mais jovens tendem, cada vez mais, a viver sozinhos e a atrasar o casamento e a constituição de família, o que significa que têm mais dinheiro para gastar na sua imagem e bem-estar.

O mesmo se passa na partilha das tarefas e responsabilidades com a casa. Não é novidade que os homens realizam, cada vez mais, um maior número de tarefas domésticas e assumem maiores responsabilidades na educação dos filhos. De acordo com a pesquisa, o aumento do número de homens com a responsabilidade de gestão do lar tem várias implicações, em termos do alargamento da gama de produtos que estes consideram de aceitável.

Estas tendências contribuíram para o aparecimento do “metrossexual”, um homem que, independentemente da sua orientação sexual, investe tempo e dinheiro na sua aparência e estilo de vida e que não tem medo nem vergonha de se cuidar e mimar numa rotina tradicionalmente feminina e a realidade é que proliferam cabeleireiros para homens, spas e ginásios.

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Produtos de “grooming” em Portugal podem chegar aos 139 milhões de euros

Tal como acontece um pouco por todo o mundo, os portugueses são cada vez mais conscientes e cuidadosos com a sua imagem. O já referido estudo da Nielsen revela que os franceses e os portugueses são os que se sentem mais pressionados, a nível mundial, para apresentar uma boa imagem. 25 por cento dos portugueses confessam estar a despender mais dinheiro neste tipo de produtos do que faziam no passado e, como nota Patrick Dodd, presidente da AC Nielsen Europa, o sector retalhista responde às exigências dos consumidores, dedicando mais espaço em prateleira aos produtos de beleza.

Analisando o mercado português do “grooming”, a Euromonitor, por sua vez, verificou que os produtos de cuidados faciais foram o sector de maior sucesso em 2006, um ano marcado por muitos lançamentos. Em termos de valor, o sector das lâminas de barbear continuou a ser o mais significativo, gerando 54 por cento da facturação, em 2006. O barbear, na sua globalidade, representou 85 por cento do valor do mercado de “grooming”. Os supermercados e hipermercados foram o canal que tomou a maior proporção das vendas (40%).

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Portugueses compram mais produtos de cuidados pessoais masculinos

O grooming” parece ter passado a fazer parte do léxico dos consumidores masculinos. Como avança um estudo da Euromonitor International, os mais jovens tendem, cada vez mais, a viver sozinhos e a atrasar o casamento e a constituição de família, o que significa que têm mais dinheiro para gastar na sua imagem e bem-estar. Os homens cuidam cada vez mais da sua aparência pessoal, o que tem um impacto positivo em alguns mercados. Em 2007, segundo os dados da GfK Portugal, todos os produtos de cuidados pessoais masculinos auditados cresceram, quer em unidades, quer em valor. O grande motor deste mercado continuam a ser as máquinas de barbear, responsáveis por 42 por cento das unidades vendidas. No ano passado, esta linha de produto cresceu 9,9 por cento, mas a forte depreciação do seu preço médio e do preço de alguns modelos, mas também da alteração do mix de produto vendido (-6,7%) não permitiu que a facturação crescesse na mesma medida, subindo apenas 2,5 por cento.

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Produtos de cuidados pessoais masculinos mais visíveis nos folhetos

Tal como acontece um pouco por todo o mundo, os portugueses são cada vez mais conscientes e cuidadosos com a sua imagem. O sector retalhista responde às exigências dos consumidores, dedicando mais espaço em prateleira e nos seus folhetos aos produtos de beleza. Os dados da Solodigital confirmam-no, mostrando que em 2007 a cobertura em folhetos destes produtos aumentou em todas as famílias analisadas.

A principal família de produto do mercado de cuidados pessoais masculinos, as máquinas de barbear figuraram em 94 folhetos, em 2007, mais 20 que no ano anterior. Uma da marcas com maior tradição neste mercado, a Philips foi também a marca mais visível nos folhetos da distribuição, com um Índice de Presença (IDP) de 58,7 por cento, mais 19,62 por cento que no ano anterior, estando presente em 67 folhetos, com 102 inserções. A segunda marca mais visível nos folhetos foi a Braun. Com 26,37 por cento de IDP, a Braun apareceu 49 vezes em 37 folhetos. Foi seguida pela Remington, que aparecendo 13 vezes em 13 folhetos, o que lhe valeu um IDP de 7,78 por cento.

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