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Mercado português de produtos tecnológicos para o lar apresenta crescimento em 2014
2015-03-27

A 19ª Conferência da GfK que decorreu ontem, dia 26 de Março de 2015, em Lisboa, centrou-se na conectividade e no conceito de “Smart Home” que se está a tornar num dos desenvolvimentos no estilo de vida do consumidor mais relevantes para as próximas décadas. São cada vez mais os consumidores que procuram aceder e controlar virtualmente “anything from anywhere at anytime”.

Para que esta tendência “Smart Home” se afirme será determinante a predisposição dos consumidores para a posse de equipamentos tecnológicos mais sofisticados, que substituam progressivamente os existentes, o que parece estar a começar a acontecer em Portugal.

O mercado de produtos tecnológicos para o lar começa a mostrar sinais de recuperação apresentando uma variação positiva de 8,3% de 2014 face a 2013, atingindo os 2.166 milhões de euros de faturação total. Para encontrar números similares é necessário recuar mais de 10 anos, pois apenas em 2004 o mercado apresentava números aproximados com 2.121 milhões de euros de faturação total, atingindo o pico de em 2007 com 2.728 milhões de euros. A partir desse ano este mercado entrou em decréscimo consecutivo, com exceção de 2010 que apresentou uma variação positiva de 0,6%, até ao ano de 2014 que apresenta um franco crescimento.

No segmento dos grandes domésticos também se observa um crescimento de 7% em valor mas, segundo a GFK, com dupla pressão nas margens, preços mais baixos e produtos mais avançados tecnologicamente. O mercado de pequenos domésticos apresenta também um crescimento em valor de 8%, sendo um mercado atrativo e cheio de oportunidades, com novas categorias de produto e segmentos que estão a conduzir o crescimento da indústria, não só na Europa como em Portugal.

Em relação à eletrónica de consumo, os números são também favoráveis. Portugal apresenta, em 2014, uma variação positiva de 5,3% em valor, face a 2013. O vídeo é a família que mais cresceu, com um aumento de 6,9%. Dentro desta família, as câmaras de vídeo lideram com 27% de crescimento em valor, revitalizadas principalmente pelas Action Cams (+58%). No segmento do áudio, as mini colunas de som destacam-se com um aumento de 47,3% em valor. De realçar ainda os televisores UHD e Smart TV e, na fotografia, as lentes e acessórios que ganham cada vez mais importância.

A GFK alerta para o facto de que a convergência dos eletrodomésticos com os telemóveis, fomentando a conveniência, saúde e bem-estar poderá ser a próxima grande vaga. Em Portugal é já evidente a crescente tendência de convergência e conectividade entre produtos pois, em 2015, estima-se que 65% da população portuguesa possua um dispositivo que permite aceder à Internet, 29% possua um Smartphone (apenas 4 % em 2011) e 22% da população possua um Tablet (2% em 2011).

Outro dado interessante é a evolução das lojas. Entre 2010 e 2014 desapareceram 23,1% das lojas (menos 12,756 pontos de venda) na Europa ocidental, sendo que esta variação negativa atingiu 17,3% em Portugal que mesmo assim fica abaixo dos números europeus. Como conclusão, a GFK alerta para o facto do retalho estar a mudar e não a desaparecer e para a necessidade de melhorar o conceito de retalho sem perder os pontos fortes e impulsionar os formatos tradicionais. Alguns segmentos de retalho crescem porque o consumidor assumiu o “poder” e as emoções são determinantes no ato de compra e decisivas nas escolhas. Para aumentar o mercado, aconselha que as empresas se foquem no consumidor mais do que na competição.

Veja aqui as imagens da 19ª Conferência da GfK


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L.Branca/PAE

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