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Fagor quer concretizar plano de viabilidade antes do final do mês
2014-01-23

A Fagor Electrodomésticos está a trabalhar com a PwC e os seus administradores de insolvência nos vários planos de viabilidade futura, com o objectivo de alcançar algo concreto antes do final do mês.

A empresa basca comunicou as suas intenções à Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola. A cooperativa de electrodomésticos, que se declarou insolvente em Novembro, juntamente com a sua filial irlandesa, assinalou que ainda não existem negociações com os credores, pelo que não está definida qualquer alternativa.

Entretanto, em França, o grupo argelino Cevital apresentou uma oferta pela Fagor Brandt que poderá salvaguardar 1.200 postos de trabalho. Para além deste grupo, a empresa recebeu a oferta do fundo de investimento norte-americano Sun Capital, assim como outras duas propostas parciais, que manteriam a actividade em Vendée e cerca de 200 empregos.

O Ministério do Desenvolvimento Industrial francês assinalou que a oferta da Cevital é a melhor do ponto de vista social e industrial. Contudo, o governo gaulês pronunciar-se-á quando estas ofertas forem melhoradas. “Consciente da magnitude dos problemas sociais ligados à recuperação industrial do grupo, o ministro usará toda a sua influência para permitir a compra quase total das fábricas francesas e salvaguardar o maior número possível de postos de trabalho, condições que ainda não estão satisfeitas”.

Nas propostas apresentadas junto do governo francês não consta a da Haier que, contrariamente ao esperado, recusou a oferta de compra da Fagor Brandt e das suas quatro marcas (De Dietrich, Brandt, Sauter e Vedette). Segundo René Aubertin, presidente de Haier Europa, o processo em que a Fagor Brandt está envolvida “é muito complexo e cheio de incertezas e elementos desconhecidos”. As quatro marcas são propriedade de uma sociedade irlandesa integralmente detida pela casa-mãe, e assim sob jurisdição do juiz competente pelo processo de insolvência da Fagor, o que terá demovido os vários fabricantes de electrodomésticos de formalizem uma oferta de compra. Apesar do interesse inicial, também Beko, Candy, Electrolux e Whirlpool não apresentaram formalmente uma intenção de compra da Fagor Brandt.

A opção mais viável é, assim, a do conglomerado argelino Cevital, no valor de 100 milhões de euros. O grupo familiar criado em 2008 foi a primeira empresa privada argelina com investimentos em vários sectores de actividade. Do seu portfólio de negócios consta a compra do negócio da Rank Xerox na Argélia, a criação da Hyundai Motors Argélia e da SAMHA, unidade responsável pela montagem e produtos da Samsung no mercado local, entre outros. O grupo tem interesses em 10 áreas de negócio, incluindo a indústria, distribuição e retalho, processamento alimentar e automóvel, e emprega cerca de 12 mil colaboradores nas suas 18 subsidiárias. Nos últimos 11 anos, tem crescido a um ritmo de dois dígitos ao ano e é um dos maiores contribuidores para a vertente exportadora da Argélia.

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L.Branca/PAE

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