Contrariamente à tendência de consumo verificada na maioria dos países europeus para 2009, as intenções de compra de electrodomésticos dos portugueses são superiores às de 2008, aumentando um ponto percentual, para os 16 por cento
Segundo o Observador Cetelem, globalmente, em termos de intenções de compras, os vários países permanecem a um bom nível. Contudo, a França perdeu mais de nove pontos percentuais e o Reino Unido cerca de oito pontos percentuais.
As intenções de compra de artigos de linha branca não é muito afectada em caso de aumento ou diminuição de poder de compra, já que apenas dois por cento dos portugueses afirmam que diminuiriam prioritariamente estas despesas se o seu poder de compra baixasse. De referir ainda que são os indivíduos entre os 26 e os 35 anos e os residentes no Litoral Centro e no Algarve que manifestam as maiores intenções de comprar electrodomésticos em 2009.
O mercado da linha branca, dinamizado pelas mais diversas inovações, tem revelado um bom desempenho. Contudo, existem países, como o Reino Unido e Espanha, que em 2008 registaram um recuo marcado neste sector. Nos restantes países europeus, nomeadamente em França, na Alemanha, na Bélgica e na Hungria, o mercado dos electrodomésticos estabilizou. Em contrapartida, na República Checa, na Rússia e na Eslováquia registaram-se crescimentos elevados.
Analisando o consumo das famílias em 2008, a Bélgica, a França e o Reino Unido são os países onde as famílias mais gastam em grandes e pequenos domésticos. Em termos de orçamento médio por família, os belgas investiram 287 euros, os franceses 263 euros e os ingleses 260 euros. Em Portugal, o orçamento médio está colocado nos 172 euros.