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Cada português deve gastar 167 euros nos saldos de verão
2015-07-15

Preços apetecíveis levam mais consumidores às compras do que em 2014. Nova lei dos saldos passa despercebida e não altera a atitude de compra

167 euros é o valor médio que, de acordo com um estudo exploratório levado a cabo pelo IPAM – The Marketing School, cada português vai gastar durante os saldos de verão. A investigação revela que, em comparação com igual período do ano anterior, são mais os consumidores (98 por cento do total de inquiridos) que vão aproveitar o período de rebaixas para fazer compras. Enquanto que este ano são apenas dois por cento aqueles que admitem não fazer compras nos saldos, esse número, em igual período de 2014, ascendia a quase 20 por cento dos respondentes.

A busca por produtos a preços apetecíveis é a principal razão – indicada por 87 por cento dos inquiridos – que levará os consumidores às lojas durante o período de saldos, um facto que reforça a ideia de que os portugueses são cada vez mais “promodependentes”. No que concerne aos gastos, a maioria dos inquiridos (54 por cento) admite que a fatura a pagar pelas compras nos saldos deverá ser idêntica à despesa efetuada em igual período de 2014. Um terço dos inquiridos (36 por cento) prevê ser mais contido, gastando menos que no ano anterior. Roupa (96 por cento) e sapatos (74 por cento) são os produtos que os consumidores mais tencionam comprar neste período.

Conclusões:

1.A maioria dos inquiridos refere efectuar compras em promoções e saldos, havendo crescimento relativamente a 2014 ( 89% em 2013, 77% em 2014;95% em 2015 );

2.As razões explicativas das compras estão relacionadas com os preços apelativos dos produtos (87%) ;

3.Os produtos mais comprados em promoções e saldos são roupa, sapatos e material desportivo.

4.O valor médio a gastar em promoções e saldos é de 167€, sendo o valor mínimo 10€ e o valor máximo 1000€.

5.O valor que os inquiridos prevêem gastar nas promoções e saldos a decorrer no verão de 2015 é, em 36% dos casos, inferior ao gasto no período homólogo do ano anterior. Saliente-se que 54% dos inquiridos irão gastar um valor idêntico ao do ano anterior e 10% dos inquiridos referem que irão gastar um valor superior.

6.As compras a efectuar destinam-se prioritariamente ao próprio, ao cônjuge e aos filhos.

7.A 1 de Março, entrou em vigor a nova lei dos saldos que permite às lojas saldar "stocks" em qualquer altura do ano.

a. Esta alteração não foi identificada por 59% dos consumidores;

b. Dos que identificaram a alteração (41% dos inquiridos), apenas 69% refere a antecipação do período de realização de saldos no verão 2015.

c. De salientar que este novo cenário não motivou em 56,7% dos inquiridos qualquer alteração no que toca ao momento de compra e em 88% dos indíviduos no que toca ao local de compra

Saldos 2015: a lei é nova, os hábitos são antigos

A 1 de março entrou em vigor a nova lei dos saldos que permite às lojas saldar stocks em qualquer altura do ano. O estudo do IPAM - The Marketing School procurou perceber o impacto que a alteração legislativa gerou na atitude de consumo dos portugueses. Os resultados são contundentes: a maioria dos inquiridos (59 por cento) admite que não se apercebeu de quaisquer alterações nos saldos de verão deste ano – sendo estes os primeiros em que, na prática, a legislação se faz sentir; 57 por cento dá conta de que a nova lei não teve impacto no momento de compra nem, para 88 por cento, na seleção do local de compra.

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L.Branca/PAE

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