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Segurança e riscos do bio-hacking
2015-03-27

Os peritos em segurança online da Kaspersky Lab decidiram juntar-se à comunidade de bio-hacking sueca BioNyfiken para perceber o alcance e riscos de hacking de ligar o corpo humano à Internet.

A invenção e adoção de variados tipos de implantes desde pacemakers a bombas de insulina, audiofones ou sistemas de estimulação cerebral profunda, vai tornando o conceito cada vez menos estranho ao ser humano. E segundo a BioNyfiken, ter um implante inteligente subcutâneo não é muito diferente de “ter um pendente ao pescoço ou ter uma tatuagem”.

A comunidade sueca de bio-hacking está a liderar o processo de normalização deste fenómeno para o tornar massivo e acredita que um número crescente de pessoas começará a optar por ter implantes-NFC compatíveis com uma grande variedade de informação.

Um dos fundadores da BioNyfiken, Hannes Sjoblad, diz que “esta tecnologia já é uma realidade” e que “estamos a ver uma crescente comunidade de pessoas que faz experiências com o implante de chips, que permitem aos utilizadores realizar de forma rápida e fácil uma variedade de tarefas quotidianas, desde desbloquear dispositivos pessoais sem código PIN, permitir o acesso a edifícios ou permitir o acesso de leitura a diferentes tipos de dados armazenados”. Acrescenta ainda que considera que “a implementação desta tecnologia é importante para a história da interação humano-computador, similar aos lançamentos do primeiro desktop Windows ou do primeiro touch screen”.

Hannes Sjoblad explica que a BioNyfiken trabalhará “em conjunto com os peritos da Kaspersky Lab num projeto de investigação aberto a explorar as vulnerabilidades destes chips em situações quotidianas”. O fundador da comunidade sueca explica que “a Kaspersky Lab é o parceiro ideal para a investigação da BioNyfiken”, pois era “crucial trabalhar em conjunto com um especialista em segurança que realmente entende a tecnologia para analisar estes riscos”.

Eugene Kaspersky, CEO e fundador da Kaspersky Lab, refere que pessoalmente prefere não ‘chipar-se’ a si próprio mesmo, mas entende que não se deve obstaculizar o progresso tecnológico. E acrescenta que está “por isso, muito satisfeito com o facto de a BioNyfiken ter escolhido a Kaspersky Lab para trabalhar na investigação sobre as implicações da segurança na ligação do nosso corpo à web”. Conclui dizendo que “pode ser que os investigadores não encontrem motivos de preocupação, mas se eu tivesse um chip NFC instalado no meu corpo, gostaria de estar totalmente seguro de que os peritos investigaram a fundo todas as consequências que isto pode trazer ".


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L.Branca/PAE

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