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Mercado português de produtos tecnológicos exibe tendência negativa
2010-11-22

O mercado português de produtos tecnológicos demonstrou, no terceiro trimestre, uma tendência negativa, com a queda a totalizar 3,2 por cento, comparativamente com o mesmo período do ano passado, ficando-se nos 616 milhões de euros. Analisando o acumulado das vendas até Setembro, os dados GfK TEMAX indicam uma descida de 0,6 por cento, para os 1,823 mil milhões de euros.

O mercado nacional foi particularmente prejudicado pelos sectores das tecnologias de informação (-3,6%), equipamento de escritório e consumíveis (-5,6%), electrónica de consumo (-10,3%) e telecomunicações (-12,3%), que apresentaram números negativos. Por seu turno, o sector da fotografia apresentou um crescimento de dois dígitos (10%), enquanto os pequenos (1,2%) e os grandes domésticos (6,7%) continuaram a demonstrar tendências positivas.

As vendas no sector da fotografia cresceram para os 29 milhões de euros. As câmaras digitais estão a ter um forte crescimento, com aumentos de dois dígitos face ao mesmo período de 2009. Por contraste, as molduras digitais estão a descer em valor, sobretudo devido à erosão do seu preço médio de venda. No acumulado do ano, a fotografia cresceu 10,8 por cento, para os 74 milhões de euros.

Por sua vez, os grandes domésticos também revelaram tendências positivas. No período de três meses terminado em Setembro, as vendas totalizaram 165 milhões de euros. O total acumulado dos primeiros nove meses do ano cifrou-se nos 463 milhões de euros, o que significa um aumento de 10,1 por cento em termos homólogos. Categorias como as máquinas de lavar a roupa, os congeladores, os frigoríficos, as placas, as chaminés e os microondas mantiveram os números positivos. No lado oposto ficaram as máquinas de lavar a loiça e os secadores de roupa, que caíram relativamente ao ano passado.

Quanto aos pequenos domésticos, o trimestre representou mais uma etapa de crescimento, neste que tem sido consecutivamente um dos sectores mais positivos. As vendas cresceram para os 52 milhões de euros e, considerando o acumulado do ano, para os 148 milhões de euros, o que significa um acréscimo de 4,6 por cento para o período de Janeiro a Setembro, relativamente ao homólogo. Os principais motores do crescimento, com variações positivas de dois dígitos, foram sobretudo os produtos de cuidados pessoais, nomeadamente as máquinas de barbear, a higiene oral e os modeladores de cabelo. Inversamente, os secadores de cabelo, os ferros de engomar, os jarros eléctricos, as torradeiras e os preparadores de alimento demonstraram uma performance negativa.

Relativamente aos sectores em queda, o menos afectado de todos, as tecnologias da informação, caiu mesmo assim 3,6 por cento para os 111 milhões de euros. Analisando o acumulado dos primeiros nove meses, a descida foi ainda maior, cerca de 4,2 por cento, para os 348 milhões de euros. Os computadores portáteis, que representam mais de dois terços do sector, revelaram uma tendência positiva, contrariamente aos desktops e monitores, com quedas de dois dígitos.

No que toca ao sector do equipamento de escritório e consumíveis, a descida no terceiro trimestre foi de 5,6 por cento, para os 36 milhões de euros, um valor que, mesmo assim, foi bastante menos negativo do contabilizado para o acumulado do ano até Setembro. Nestes nove meses, as vendas não ultrapassaram os 124 milhões de euros, o que representa uma perda de 16,1 por cento em termos homólogos. Todas as categorias de produto tiveram uma performance negativa.

Um dos sectores que mais se ressentiu da diminuição da procura no terceiro trimestre foi, contudo, o da electrónica de consumo, com uma queda de 10,3 por cento para os 139 milhões de euros. No acumulado, a tendência também é negativa (-0,6%), com as vendas a totalizarem 427 milhões de euros. Todas as categorias analisadas pelo GfK TEMAX reportaram números no vermelho, com excepção dos auscultadores, equipamento de gravação HD e cartões de memória.

A “medalha” do sector mais penalizado coube, no entanto, ao das telecomunicações, que caiu 10,6 por cento, para os 85 milhões de euros. As vendas de smartphones não foram suficientes para mitigar esta tendência, não obstante terem revelado um acréscimo de dois dígitos.

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L.Branca/PAE

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