A impossibilidade de poder usar a marca Fagor está por detrás da redução de pessoal apresentada pela Edesa Industrial à unidade produtiva da empresa e que afeta cerca de 160 pessoas.
Com esta medida, desvanecem-se as esperanças de revitalizar a empresa a nível industrial pela mão da fabricante polaca de eletrodomésticos Amica, que se tinha comprometido a injetar cerca de 27 milhões de euros em troca, entre outras condições, de poder continuar a usar a marca Fagor.
Os trabalhadores culpam a direção pela má gestão, enquanto a empresa lamenta que a proposta inicial de um acordo, apresentado em meados de dezembro passado, e que implicava a Amica como adquirente da unidade de produção de linha branca da Edesa Industrial, não tenha avançado.
A Fagor Sociedad Cooperativa, detida pela Corporación Mondragón, apresentou um pedido para rescindir o contrato com a Edesa Industrial sobre o uso da marca Fagor, por uma violação presumida da Edesa sobre as suas obrigações quanto ao uso e posicionamento da marca, a manutenção do emprego e os pagamentos.