As vendas mundiais de smartphones atingiram os 1.495 milhões de unidades em 2016, um aumento de 5% em relação aos 1.424 milhões de unidades vendidas em 2015, de acordo com a Gartner.

Por fabricantes, a Samsung manteve a liderança em 2016, com 306,4 milhões de unidades vendidas, embora a sua participação de mercado tenha caído de 22,5% para 20,5%, enquanto a Apple permaneceu no segundo lugar, com 216 milhões de dispositivos e uma quota de mercado de 14,4%, abaixo dos 15,9% em 2015.

Enquanto isso, a Huawei reteve o terceiro lugar, depois de vender 132,8 milhões de unidades, o que lhe permitiu aumentar a sua quota de mercado de 7,3% para 8,9%. Em seguida, posicionaram-se as chinesas Oppo e BBK Communication Equipment, com uma quota de 5,7% e 4,8%, respetivamente.

No quarto trimestre de 2016, as vendas de smartphones atingiram os 431,5 milhões de unidades, representando um crescimento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado.

A Apple, com 77 milhões de unidades vendidas, superou a Samsung como a empresa que vendeu mais smartphones nos últimos três meses de 2016, visto que a empresa sul-coreana vendeu 76,8 milhões de unidades no quarto trimestre, uma queda de 8%. Em consequência, a quota de mercado Samsung foi reduzida de 20,7% para 17,8%, enquanto a da Apple subiu de 17,7% para 17,9%. Em seguida, posicionaram-se a Huawei (9,5%), Oppo (6,2%) e BBK (5,6%).

O consultor da Gartner, Anshul Gupta, disse que as vendas de smartphones da Samsung começaram a cair no terceiro trimestre de 2016 e acrescentou que a decisão de suspender as vendas de Galaxy Note 7 fez esta queda manter-se nos últimos três meses do ano. Neste sentido, ressaltou que a retirada do Galaxy Note 7 deixou uma lacuna na sua gama de telefones e acrescentou que a empresa está a enfrentar a crescente concorrência no segmento de gamas média e básica de empresas como a Huawei, Oppo, Gionee e BBK, que aumentaram as suas vendas no quarto trimestre.

Por sistema operacional, os smartphones com Android aumentaram 8,4% no quarto trimestre do ano passado e foram responsáveis por 81,7% das vendas globais, um ponto a mais que há um ano, em comparação com 17,9% dos dispositivos iOS, dois décimos mais.