A capital norte americana foi o local escolhido pela Fagor para a apresentação dos planos de expansão interncional. A iniciativa decorreu na Câmara Espanhola de Comércio em Nova Iorque e contou com a presença do presidente do grupo CNA, detentor da marca, Jorge Parladé, o CEO do grupo, Francisco Martin e o presidente da Fagor Amercia, Patricio Barriga.
A apresentação que, segundo a Fagor, marca “um novo capítulo na empresa em todo o mundo”, teve como local de eleição os Estados Unidos. Esta localização prende-se com a posição que a Fagor America possui no mercado internacional sendo “a filial mais robusto da marca fora de Espanha”, afirma Jorge Parladé, CEO do grupo CNA.
Segundo publica a edição online espanhola Revista Dirigentes, a marca quer reposicionar-se após a falência e aquisição da empresa pelo grupo CNA. Este grupo pretende posicionar a Fagor como marca de prestígio internacional, apresentando uma estratégia de reestuturação de toda a atividade, de modo a atingir os objetivos propostos, indicados pelo CEO do CNA “voltarmos a ter uma presença em 114 países do mundo novamente”.
Da estratégia de reestruturação da Fagor está a intenção de alargar a exportação, baseada em subsidiárias e distribuidores, com expetativas, por parte dos responsáveis pelo grupo, que a “exportação represente 40% das vendas totais”. O plano de expansão internacional visa posicionar a marca em lugares similares ao que atingiu em Espanha, onde ocupa o segundo lugar nos eletrodomésticos.
A filial americana é uma das que pode auxiliar mais os responsáveis nos seus objetivos futuros. Atualmente a Fagor é líder em vendas de panelas de pressão, sendo responsável por 40% de vendas do produto neste país. “Nos Estados Unidos temos grandes clientes em potencial que permitem a expansão”, refere o presidente da Fagor America, Patricio Barriga. A aposta em novos produtos e inovações técnicas nos produtos são os pontos chave, segundo o responsável.
Antes da falência da marca, em 2012, o mercado dos Estados Unidos atingiu faturações na ordem dos 20 a 25 milhões de doláres, representando 22% das exportações da marca. Esta é a meta que pretendem recuperar, afirma o Presidente do grupo CNA.
"Embora no início isso pode prejudicar a marca, os clientes nos apoiaram porque sabem que a qualidade do produto", diz Patricio Barriga.
Atualmente a marca espanhola está a criar valor neste mercado e já é suportada pela escolha de grandes chefs e revistas de prestígio na área como “Cook Ilustrated”.
Imagem: Dirigentes Digital