Com o acentuar da crise e o aumento ou manutenção da incerteza, bem como um mercado de construção em profunda crise, o sector dos grandes electrodomésticos está a ser um dos mais castigados pelas tendências.
De acordo com os dados da GfK Portugal, este sector ainda não recuperou das fortes quedas em 2011 e apresentou, no segundo trimestre, uma variação negativa de 20,2 por cento, registando 102 milhões de euros de facturação. Não houve nenhum produto que se destacasse, nem positiva nem negativamente.
Já os pequenos domésticos conseguiram uma redução nas quebras para metade do registado no primeiro trimestre. Ainda assim registaram uma variação negativa de 11,7 por cento e uma facturação de 41 milhões de euros no segundo trimestre. No período analisado, notou-se alguma melhoria em alguns produtos mas o destaque, pela negativa, foi mais uma vez para os produtos sazonais (ventoinhas), fruto do clima ameno que se fez sentir. Também as máquinas de café tiveram uma tendência negativa, sendo mesmo o produto que mais contribuiu para a quebra.