As intenções de compra de electrodomésticos dos portugueses para 2009 estão em alta, subindo um ponto percentual, para os 16 por cento, segundo os dados do Observador Cetelem.

Os indivíduos com maiores intenções de compra têm entre 26 e 35 anos (28%) e são os residentes no Litoral Centro (25%) e Algarve (23%).

Em caso de aumento ou diminuição do poder de compra, os electrodomésticos não são uma categoria muito afectada. Segundo os resultados do estudo, apenas dois por cento dos portugueses afirmam que diminuiriam prioritariamente estas despesas, em caso de diminuição do poder de compra.

Em 2008, segundo os dados da GfK, o sector registou uma quebra de 11 por cento, para os 629 milhões de euros. Nos grandes domésticos, os microondas, frigoríficos e as máquinas de lavar a roupa continuaram a ser os produtos mais vendidos, ainda que os dois primeiros tenham registado uma ligeira descida relativamente a 2007. Nos pequenos domésticos, foram os robots de preparação de alimentos, os ferros de engomar e os equipamentos de aquecimento que se destacaram em volume de vendas. O orçamento médio por família situou-se nos 172 euros.

De acordo com o Observador, a preferência em termos de locais de compra manteve-se. As lojas independentes e associadas são as maiores distribuidoras de grandes domésticos, no entanto, as cadeias são as mais escolhidas para as compras de pequenos domésticos. As informações disponíveis indicam que o número total de estabelecimentos comerciais apresentou uma diminuição em 2008 face a 2007 (-10%). Cerca de 34 por cento destes estabelecimentos situam-se nos distritos de Lisboa e do Porto.