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Crise ainda a afectar mercado dos electrodomésticos e pequenos domésticos
2009-03-23

O panorama na área da construção e imobiliário apresenta-se ainda muito negativo, pelo que se prevê mais um ano mau para o encastre.

Segundo os dados da GfK Portugal, o mês de Janeiro foi, no entanto, menos negativo do que o último trimestre, com uma quebra de dois por cento face aos sete por cento no quarto trimestre, e as tendências nos preços mais positivas (1%).

Embora a recessão seja global, os Estados Unidos e os países da União Europeia saem claramente mais afectados. Em particular, a Europa Ocidental teve uma quebra na facturação de cerca de quatro por cento. Segundo Carlos Figueiredo, a penetração de electrodomésticos nos lares atinge os níveis mais baixos na Europa de Leste, América Latina e Ásia, onde são maiores as necessidades nos consumidores, que mais facilmente poderão acompanhar a retoma em 2010.

Na Europa, mercado onde a eficiência energética continua a ser uma aposta, tanto de consumidores como de retalhistas, a GfK aponta os grandes domésticos como a área mais robusta e com produtos mais estáveis face às flutuações do mercado, quer em unidades (-2,5%), quer em valor (-4,3%).

Já o mercado de pequenos domésticos está estável em relação a 2008, baixando ligeiramente para os 8,6 mil milhões de euros e mantendo o preço médio nos 52 euros. A GfK encontra uma evolução em valor positiva para todos os países da Europa Ocidental, com excepção de Inglaterra. Portugal regista um crescimento bastante interessante, na ordem dos 5,3 por cento, imediatamente abaixo da Alemanha, o país que mais cresce, com seis por cento.

O estudo da GfK identifica alguns nichos que dinamizam este mercado, como as fritadeiras sem óleo, aspiradores verticais, robôs e aparadores de barba. Portugal mostra ser um país susceptível às novidades e são também os produtos inovadores que apresentam os maiores crescimentos. Posicionado em terceiro lugar na Europa, 40 por cento das vendas em 2008 foram de artigos com lançamento em 2007 e 2008. Os modeladores de cabelo são o produto que mais cresce (56 por cento em valor), sobretudo os alisadores, que começam a atingir uma performance no mercado acima de produtos históricos como os Ferros e Aspiradores.

As marcas próprias encontram ganhos de importância nos grandes domésticos (de 12 para 13 por cento) e manutenção nos pequenos domésticos (24%). Por outro lado, a Internet continua a ganhar terreno face aos demais canais de distribuição, sendo que o mercado dos grandes e pequenos domésticos, tradicionalmente considerado menos importante, já começou a registar valores mais significativos ultrapassando os seis e cinco por cento de quota de mercado respectivamente a nível europeu.


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L.Branca/PAE

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