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McAfee prevê principais ameaças para 2008
2007-11-26

Segundo os laboratórios McAfee Avert, em 2008, as ciber-ameaças vão variar desde os Botnets e Phishing até aos ataques a jogos, VoIP e mensagens instantâneas.

De acordo com as investigações, espera-se um aumento dos perigos na Web e das ameaças dirigidas ao sistema operativo Windows Vista da Microsoft. Ao mesmo tempo, prevê-se que o software ad-serving, conhecido como adware, continue a diminuir. “As ameaças estão a dirigir-se para a Web e para as tecnologias mais recentes, como o VoIP e as mensagens instantâneas,” afirma Jeff Green, vice-presidente dos laboratórios McAfee Avert e da área de Desenvolvimento de Produto. “As actividades maliciosas continuam a ser conduzidas por profissionais e organizações criminosas. Como utilizam métodos cada vez mais sofisticados, é de extrema importância estarmos mais conscientes e protegidos face aos perigos de navegar na Web.”

Os programas maliciosos no Salesforce.com, Monster.com e MySpace, entre outros, representam uma nova tendência de ataques a aplicações online e a websites de redes sociais. Os cibercriminosos estão a utilizar os websites Web 2.0 como o caminho para a distribuição de malware e de recolha de dados pessoais, como forma de conferir maior autenticidade aos seus ataques. Os laboratórios McAfee Avert prevêem um aumento significativo desta actividade em 2008.

Tendo por base os principais processos de botnets herdados de 2007, prevê-se também que os cibercriminosos tentem encontrar melhores formas de camuflar os seus caminhos. O Storm Worm assenta num precedente preocupante. Conhecido também como Nuwar, o Storm Worm foi o malware mais versátil conhecido até à data. Os criadores lançaram milhares de variantes e alteraram técnicas de codificação e métodos de infecção mais do que em qualquer outra ameaça ao longo da história. O Storm Worm criou a maior rede de botnets peer-to-peer de que há memória. Os laboratórios McAfee Avert prevêem que também outros o tentem fazer, colocando bots no maior número de PC’s possível. Os bots são programas de computador que dão aos cibercriminosos o controlo total do computador. Os programas de bots são instalados, tipicamente, de forma sorrateira em PC’s de utilizadores desconhecidos.

Outra das maiores ameaças esperadas para 2008 é o malware instantâneo. O cenário de um worm flash via aplicações de mensagens instantâneas foi conjecturável durante anos. Esta ameaça seria difundida a milhões de utilizadores, à escala mundial, numa questão de segundos. Existiu malware que foi difundido via mensagens instantâneas, mas que até hoje se pensava que era auto executado. Contudo, este pensamento está mais afastado que nunca, já que o número de vulnerabilidades verificadas em aplicações de mensagens instantâneas duplicou, em 2007, face a 2006. Mais importante ainda, foram um dos dez riscos mais elevados em 2007, comparativamente a 2006 onde nem sequer foram registadas. Além disso, as principais famílias de vírus de mensagens instantâneas, verificadas em 2005 e 2006, foram substituídas por novas ameaças. O Skype observou a sua primeira série de worms em 2007 e muitos mais são previstos que aconteçam.

A ameaça às economias virtuais está a ultrapassar o crescimento da ameaça à economia real. Como os objectos virtuais continuam a ganhar valor real, mais cibercriminosos vão ver forma de os capitalizar. O número de trojans criados para roubar passwords e dirigidos a jogos online, em 2007, cresceu mais rapidamente que o número de trojans dirigidos aos bancos.

Por outro lado, em 2008, o Windows Vista está disposto a ganhar quota de mercado adicional e a chegar à barreira dos dez pontos percentuais. O lançamento do Service Pack 1 para o Vista é tido também como uma ferramenta para acelerar a adopção do sistema operativo da Microsoft. Como o Vista se tornou mais dominante, os cibercriminosos e os autores de malware vão começar a explorar formas de atacar as defesas do sistema operativo. Foram registadas 19 vulnerabilidades desde seu lançamento no início deste ano e esperam-se mais para 2008.

Paralelamente, as medidas governamentais contra os fornecedores de software ad-serving tiveram um efeito positivo. A combinação de acções judiciais, melhores defesas e a conotação negativa associada a esta forma de publicidade ajudou a começar o declínio do adware em 2006. Esta tendência foi confirmada em 2007, com os principais jogadores a saírem de cena, e espera-se que o adware continue o seu declínio em 2008.

Em contrapartida, os cibercriminosos vão direccionar-se, crescentemente, para websites menos populares e mais pequenos com esquemas de phishing para roubo de dados. Estes esquemas têm-se tornado mais resistentes e arriscados, quando dirigidos a websites populares, já que as grandes empresas estão a responder de forma mais rápida e a fornecer segurança aumentada. Sabendo que uma grande percentagem dos utilizadores reutiliza os seus usernames e passwords, os websites menos populares estão a ser visitados com mais frequência do que antes, oferecendo aos criminosos o mesmo acesso.

O crimeware parasita também se enraíza. Os parasitas são vírus que modificam os ficheiros existentes num disco, injectando código dentro do ficheiro. Enquanto o crimeware crescia nos últimos anos, o malware parasita saía progressivamente das raízes. Em 2007, os principais autores de crimeware voltaram à velha escola para distribuir ameaças como Grum, Virut e Almanahe, vírus parasitas com uma missão económica. O número de variantes de uma velha ameaça, a Philis, cresceu mais de 400 por cento, enquanto mais de 400 variantes de um vírus parasita recém-chegado, o Fujacks, eram catalogadas. Espera-se um interesse contínuo em parasitas por parte da comunidade de crimeware, com o malware parasita a crescer cerca de 20 por cento em 2008.

Os vendedores de segurança vão adoptar a virtualização para criar novas e mais resistentes defesas. As complexas ameaças de hoje vão ser mais facilmente derrotadas, mas os investigadores, hackers profissionais e os autores de malware vão começar a procurar formas para enredar a nova tecnologia defensiva e vão continuar o clássico jogo do gato e do rato.

Em 2007, mais do dobro do número de vulnerabilidades de segurança foram registadas em aplicações VoIP, comparativamente a 2006. Assistiram-se também a bastantes ataques Vishing e a uma convicção Phreaking. Está claro que as ameaças ao VoIP chegaram e não existem sinais de que vão diminuir. A tecnologia é recente e as estratégias de defesa são lentas. Os laboratórios McAfee Avert esperam um aumento de 50 por cento nas ameaças relacionadas com o VoIP em 2008.

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