As vendas mundiais de smartwatches cresceram 20%, no primeiro trimestre, para os 14 milhões de unidades, indicam os dados da Strategy Analytics.

A Apple, com o Apple Watch, manteve a liderança, com 55% de quota. O top 3 fica completo com a Samsung e a Garmin.

“Apesar dos consideráveis ventos contrários causados pela Covid-19, a procura mundial de smartwatches continuou a crescer. Estes dispositivos estão a ser bem vendidos através dos canais online dos retalhistas, numa altura em que muitos consumidores os estão a utilizar para controlar a sua saúde e estado físico, durante o bloqueio do vírus”, analisa Steven Waltzer, analista sénior da Strategy Analytics.

A Apple vendeu 7,6 milhões de unidades de Apple Watch, no primeiro trimestre, mais 23% que no período homólogo de 2019, o que elevou a sua quota dos 54% para os 55%, o nível mais elevado durante dois anos.

A Samsung, por sua vez, vendeu 1,9 milhões de smartwatches, avançando pouco em comparação com os 1,7 milhões do ano anterior. A sua quota global reduziu de 15% para 14%. A Samsung continua a ser a segunda marca mais vendida, mas o seu crescimento foi travado pelos bloqueios na Coreia do Sul para conter a Covid-19.

Já a Garmin regressou à terceira posição, pela primeira vez em dois anos, vendendo 1,1, milhões de unidades, mais 38% que no primeiro trimestre de 2019. A quota cresceu de 7% para 8%.

Perspetivas

Para o segundo trimestre, a Strategy Analytics espera uma desaceleração brusca nas vendas, devido aos efeitos da pandemia. Mais adiante no ano, à medida que a confiança dos consumidores recupere e mais lojas reabram, o mercado deverá retomar. A consultora indica que os smartwatches continuam a ter “excelentes perpetivas a longo prazo”, já que os mais jovens e os seniores tornar-se-ão mais conscientes da sua saúde num mundo posterior ao vírus.